RENATA DÁVILA
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Renata Dávila em foto publicada nas redes sociais; ex-BBB acusou ex-marido de agressão
Renata Dávila, que participou do BBB12, acusou o ex-marido, Humberto Pentagna Guimarães, de ameaçá-la, agredir sua mãe idosa e invadir o apartamento onde mora com a filha Alice, de apenas um ano. A influenciadora digital tentou realizar um divórcio amigável há quase um ano, mas o processo está sendo dificultado pelo empresário. "Não consigo nem sair de casa em paz", relata ela ao Notícias da TV.
Segundo a ex-BBB, ao invadir o apartamento, Guimarães ofendeu sua mãe e agarrou o braço dela com força, na presença da filha, a quem ele deve oito meses de pensão alimentícia. "Temo pela minha integridade física e da minha família, após viver tantos momentos de terror, constrangimento moral e psicológico, ameaças, entre outros que prefiro não falar no momento", desabafa.
As informações foram dadas em primeira mão pelo colunista Leo Dias, do portal Metrópoles. Tanto a invasão quanto as agressões teriam acontecido na última segunda (10).
"Ele ofendeu minha mãe, que tem mais de 60 anos, pegou no braço dela com força querendo tomar a chave, na presença da nossa filha. Fez isso descumprindo a decisão de afastamento que tem de mim e meus familiares", denuncia a ex-BBB12.
Segundo Renata, o pedido de divórcio partiu do empresário em outubro de 2019, sob a alegação de que ela o teria traído, mas sem apresentar provas. Quando a influenciadora conseguiu que a Justiça a mantivesse no apartamento onde moravam juntos, além do pagamento de pensão para Alice, Guimarães passou a dificultar o processo e a invadir constantemente o imóvel para retirar a mobília.
"Meus advogados me orientaram a não sair de casa, porque não tenho para onde ir, nem condições para custear um lugar para viver com minha filha. Isso com meu marido morando comigo e fazendo todo tipo de pressão para eu sair, me ameaçando, me humilhando, retirando móveis da casa para que ficasse inviável a minha permanência", relata.
Diante das invasões, xingamentos e ameaças, Renata conseguiu uma medida protetiva baseada na Lei Maria da Penha, em que o empresário não pode mais se aproximar dela, mas não é o que acontece. "Ele é influente aqui em Belo Horizonte e conseguiu uma decisão muito estranha no processo, que o autorizou a entrar no apartamento mesmo tendo que cumprir a distância de 100 metros de mim", conta.
"Ele conseguiu que uma funcionária do prédio me investigasse e viu a hora que eu estava na academia do prédio. Ele aproveitou a oportunidade de achar que eu ainda estava na academia, subiu com o chaveiro, o irmão e amigos, arrombou a porta e entrou com a intenção de impedir meu retorno", afirma.
Dávila então chamou a polícia, que ao chegar no local, retirou todos de lá. "Nos dois dias consecutivos, ele continuou me importunando, forçando a entrada de funcionários dele no apartamento", acusa ela.
A reportagem teve acesso ao processo que Renata move contra o ex-marido. Nele, estão anexados áudios de brigas nos quais Humberto diz que irá "até a morte" com ela. "Nós vamos pra porrada. Eu conheço 12 juízes e desembargadores. Eu mando nessa merda de cidade! Você comprou briga comigo e vai pagar por isso. Eu quero ir até a morte, vou lutar até a última gota de sangue", ameaçou o empresário.
No meio das ameaças gravadas em áudio, a única coisa que Renata respondia era que a filha estava escutando, e pedia para tomar cuidado com ela. "Para de falar isso, olha ela aqui! Olha como você está falando, olha o ódio que você está na frente da sua filha", dizia ela.
"Ele está usando o poder econômico dele e falou que era perda de tempo eu comprar briga com ele, pois sua família manda na cidade e conhece vários desembargadores e juízes", disse a influenciadora, lamentando que sua prisão por dever oito meses de pensão ainda não tenha sido decretada.
"Estou me endividando para não passar necessidade. Ele sabe muito bem que eu não trabalho, parei a minha vida para me dedicar à maternidade e à nossa família, acordo feito por nós assim que casamos. Mesmo assim, está prejudicando a nossa filha em razão de mágoas pessoais comigo. Me sinto desamparada e desprotegida, mesmo possuindo uma medida protetiva", desaba ela.
"Só quero que a justiça seja feita, que minha filha receba o que é de direito dela, que já foi estipulado pelo juiz desde dezembro, para eu seguir minha vida e finalmente conseguir divorciar", finaliza Renata.
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