CONTRA ISRAEL
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Mia Khalifa declarou apoio aos ataques do grupo Hamas contra Israel; ela perdeu o emprego
Mia Khalifa, ex-atriz pornô, perdeu o emprego após declarar apoio aos ataques do grupo Hamas contra Israel. A influenciadora é natural do Líbano, que já entrou em confronto por diversas vezes com o país vizinho. Ela ainda usou as redes sociais para se manifestar a favor da causa palestina. "Meu povo", escreveu.
No último sábado (7), a organização iniciou uma ofensiva contra Israel. Mia compartilhou registros dos ataques e os comparou a uma pintura renascentista. Ela tem usado as redes sociais para defender as demandas da Palestina --ainda que o território seja governo por um grupo rival do Hamas, o Fatah.
"Se você olha a situação na Palestina e não está do lado dos palestinos, então você está no lado errado do apartheid. A história te mostrará com o tempo", afirmou, em seu X --antigo Twitter. "Eu defendo todas as pessoas oprimidas, em qualquer lugar, até que ninguém mais esteja lutando por liberdade."
O posicionamento da influenciadora não agradou seus contratantes. A empresa Red Light Holland, especializada na produção e comercialização de cogumelos alucinógenos, demitiu Mia do cargo de consultora. Todd Shapiro, CEO da marca, publicou: "Por favor, evolua e se torne um ser humano melhor."
"O fato de você tolerar morte, estupro, agressões e tomada de reféns é nojento. Nada pode explicar sua ignorância", continuou.
Mesmo com a perda do contrato, Mia não recuou. "Estou mais zangada comigo mesma por não ter verificado se estava ou não fazendo negócios com sionistas. Meu erro", declarou.
Só quero ter certeza de que haverá imagens em 4K de meu povo quebrando as paredes da prisão ao ar livre em que foram forçados a sair de suas casas, para que tenhamos boas opções para os livros de história, mostrando como eles se libertaram do apartheid. Eu sou do Líbano, você é maluco por acreditar que eu apoiaria o colonialismo.
Mia Khalifa nasceu em Beirute, capital do Líbano, e se mudou para os Estados Unidos em 2000. Nesta terça (10), foguetes foram lançados do sul do país asiático em direção a Israel. Os ataques foram feitos pelo grupo Hezbollah, organização fundamentalista islâmica que é aliada ao Hamas.
Líbano e Israel são considerados inimigos de Estado, mas estão em trégua desde 2006. Apesar dos ataques do Hezbollah, o primeiro-ministro libanês Najib Mikati disse que não tem interesse em entrar no conflito.
O Hamas é um movimento islamita palestino, de orientação sunita, considerado um grupo terrorista por Estados Unidos e União Europeia. Ele possui um braço político e um braço armado, atuando principalmente na região de Gaza.
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