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SUZY CAMACHO

Ex-atriz da Globo é impedida de administrar herança milionária do marido

REPRODUÇÃO/REDETV!

Suzy Camacho em entrevista na RedeTV!

Suzy Camacho: viúva de Farid Curi (1937-2021) pediu para administrar os bens do marido

IVES FERRO E LI LACERDA

ives@noticiasdatv.com

Publicado em 18/1/2023 - 6h45

Suzy Camacho teve uma solicitação recusada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. No ano passado, ela havia pedido que fosse reconhecida legalmente como administradora da herança de Farid Curi (1937-2021), seu marido. A enteada da psicóloga, Beatriz Pontes Curi, também entrou com a petição, mas as duas foram recusadas. A Justiça designou para o cargo uma curadora dativa, que não tem qualquer relação com os herdeiros.

A decisão deste mês, assinada pela juíza Eliane da Camara Leite Ferreira, diz que "não há nada a ser reconsiderado". No documento ao qual o Notícias da TV teve acesso, ela contesta a intervenção de Suzy e defende que a ex-atriz da Globo "não tem legitimidade para intervir como terceira interessada nos autos do inventário".

O caso corre na 1ª Vara da Família e Sucessões. A profissional indicada para ser a curadora dativa foi a advogada Nadia Intakli Giffon. Parte da ação foi mantida em sigilo judicial por conta da repercussão que o caso gerou na imprensa, principalmente após as acusações dos filhos de Curi contra Suzy.

Procurada pela reportagem, a defesa da viúva informou que não comenta casos que estão em segredo de Justiça.

Inventário multimilionário de Farid

O inventário descreve que Alfredo e Beatriz Curi, filhos do empresário, são administradores de todos os negócios do pai desde que ele estava vivo. Como parte de seu planejamento sucessório, Farid doou todo o seu patrimônio a eles, com reserva de usufruto vitalício para si.

Os herdeiros estão na posse e administração de todos os bens do espólio, descrito como uma "herança multimilionária", com contas bancárias e empresas espalhadas em três países diferentes. O único imóvel que não pertence a eles é onde Suzy morava com o marido, localizado em Higienópolis, bairro nobre de São Paulo.

Em 2020, quando a ação foi aberta em nome de Beatriz, o juiz já havia determinado Nadia como curadora, mas o processo continuou em tramitação. Ela esteve no cargo de forma temporária. Foi só em outubro do ano passado que a advogada passou a responder oficialmente como curadora dativa.

"Considerando-se que os herdeiros e viúva não entraram em consenso no tocante à nomeação de inventariante e considerando-se, ademais, que os bens do falecido encontram-se na administração de curadora dativa, vislumbro proveitoso ao espólio que continuem sob a mesma administração", ditou a juíza no documento.



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