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85 Anos

De vilão dos Trapalhões a marmita em casa: Cinco controvérsias de Renato Aragão

Reprodução/Instagram

Renato Aragão em sua casa, em foto publicada no Instagram na semana passada

Renato Aragão em sua casa, em foto publicada no Instagram na semana passada; ele já se envolveu em polêmicas

REDAÇÃO

Publicado em 14/1/2020 - 5h25

Aposentado e curtindo a vida em sua casa e em viagens retratadas nas redes sociais, Renato Aragão não tem mais atuado em humorísticos da Globo. Porém, as polêmicas em relação a seu passado e suas opiniões continuam dando o que falar. O eterno Didi Mocó completou 85 anos ontem (13) e mantém o status de um dos grandes humoristas do Brasil.

Por isso mesmo, muitas coisas que Aragão fala ou faz dão muita repercussão. Desde o fim do ano passado, internautas estão recuperando entrevistas em que o comediante diz que não acha bom fazer humor envolvendo religião --mas, em cenas antigas de Os Trapalhões, Didi zoa o cristianismo e as religiões de matriz africana diversas vezes.

Falando em Os Trapalhões (1966-1995), o programa chegou ao fim, mas as intrigas de bastidores, não. Em um documentário, o humorista é exposto como o membro mais prepotente do grupo. Ele nega a informação.

Relembre cinco polêmicas da vida e carreira de Renato Aragão:

Trapalhadas sem Fim

No documentário que ainda não foi lançado, são expostos momentos tensos da história do grupo, que colocam o intérprete de Didi em maus lençóis. "Os boatos de que o Renato era o vilão do grupo sempre rondaram Os Trapalhões e agora, com o documentário, essa boataria vai acabar. Vamos mostrar quem ele era. Não é achismo. São depoimentos de pessoas que testemunharam fatos", disse o diretor Adriano Spaca ao Notícias da TV.

O comediante também se pronunciou. Não negou que desentendimentos aconteceram, mas se defendeu da imagem de vilão. "Não é verdade que eu tenha levado vantagem em cima dos meus companheiros. Tínhamos uma relação comercial, mas éramos muito amigos", afirmou ele. 

"Somos o grupo de comediantes de maior longevidade, aparecendo inclusive no Guinness Book [o Livro dos Recordes]. Nós nos orgulhamos de nossa história. Se houve alguma desavença, é porque somos humanos, e isso acontece a qualquer tipo de relacionamento", acrescentou o humorista.

Humor e religião

No último 17 de dezembro, Renato Aragão foi um dos assuntos mais comentados no Twitter. O especial de Natal do Porta dos Fundos, da Netflix, foi o ponto de partida para os comentários.

O longa levantou um debate sobre o limite do humor e gozações sobre religião. Internautas "ressuscitaram" um vídeo em que Renato Aragão aparece em uma entrevista para o programa Na Moral (2012-2014), comandado por Pedro Bial. O humorista criticava sátiras sobre a fé. "Não precisa usar religião para fazer humor", disse ele. A web não perdoou e relembrou várias piadas com o tema feitas por Aragão em Os Trapalhões. Ele não se pronunciou.

Filme religioso cancelado

Antes de dar essa declaração, o próprio Aragão já tentou fazer um filme sobre religião. Em 2012, ele pretendia produzir e atuar em O Segundo Filho de Deus, um longa em que o personagem do comediante iria terminar a missão que Jesus não conseguiu realizar. A ideia, no entanto, foi muito criticada por grupos evangélicos, que acusaram o humorista de desrespeito. O filme nunca chegou a ser feito.

Piadas preconceituosas

Não é novidade que Os Trapalhões zoavam as identidades das pessoas, como o fato de serem negros ou homossexuais. O comediante não tenta consertar o que já foi feito e parece entender que hoje esse tipo de "brincadeira" não seria recebido da mesma forma para o público. Ele deu uma declaração controversa sobre isso em 2015, à revista Playboy.

"Naquela época, essas classes dos feios, dos negros e dos homossexuais, elas não se ofendiam. Elas sabiam que não era para atingir, para sacanear". Colocar negros e homossexuais no mesmo balaio que "classe dos feios" pegou mal.

Marmita para funcionários

Outra polêmica que pegou mal para a imagem de Aragão foi a história de que ele e sua mulher, Lilian, obrigariam os funcionários de sua casa a levarem marmita, para não consumirem nenhum alimento da casa. Segundo o colunista Léo Dias, o casal fazia linha dura com os empregados.

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