Datena é xingado de 'comunista' após se filiar a partido do vice de Lula

José Luiz Datena entrou na mira dos críticos ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao se filiar ao PSB (Partido Socialista Brasileiro). O apresentador, que já desistiu cinco vezes de concorrer a um cargo público, se juntou à sigla do atual vice-presidente Geraldo Alckmin. Ele é cotado como possível vice da deputada Tabata Amaral na disputa pela Prefeitura de São Paulo em 2024.

+ Cadê o Datena? Saiba por que apresentador se afastou do Brasil Urgente

O apresentador do Brasil Urgente, que chegou a citar Jair Bolsonaro (PL) ao desistir da corrida ao Senado em 2022, fez elogios ao presidente e ao vice no evento de filiação na terça (19). 

FLOPOU?

Falta de famoso? Gkay revela verdadeiro motivo por trás do cancelamento da Farofa

SHOW EM SP

Manu Bahtidão sofre prejuízo de R$ 400 mil após ter microfones roubados

O PSB é o décimo partido de Datena, que já foi filiado a siglas como o MDB (Movimento Democrático Brasileiro), União Brasil e PDT (Partido Democrático Trabalhista).

Após a filiação, Datena foi alvo de bolsonaros e críticos a Lula em seu perfil do Instagram. "PSB é um partido socialista. Você nunca me enganou. Um verdadeiro falastrão", escreveu um usuário chamado Carlos Fidelis.

"Faz o L, comunista", acrescentou Romilson Santos, em referência a um dos slogans do ex-operário durante as eleições presidenciais de 2022. "Mas você é Lula, todos sabemos", emendou Marcos André.

"O senhor não passa de um comuna fanfarrão. Faz o L e chupa essa manga", finalizou Helder Pena.

Datena já desistiu das eleições cinco vezes

Datena desistiu pela quinta vez de concorrer a um cargo público mesmo como líder das pesquisas de opinião na corrida pelo Senado de São Paulo. "Sigo com a minha bandeira, em defesa da democracia. Esse sou eu e sempre serei eu", justificou.

Em junho de 2022, ele chegou a agradecer Jair Bolsonaro (PL) pelo convite. "Eu queria deixar a minha palavra aqui para o presidente da República que deu hoje de manhã uma declaração que tinha me escolhido como candidato ao Senado por São Paulo", discursou.

"Não foi pela parte dele [Bolsonaro] que não deu certo. Eu já considerei a possibilidade de me candidatar ao Senado e a outros cargos em eleições anteriores, mas continuo com o mesmo aliado preferencial, que me acompanha e que é acompanhado por mim. Aquele aliado que nunca me abandonou", acrescentou.

"[Esse aliado] não estará na urna votando por mim, mas continuará ligado em mim nos meus programas. São os meus telespectadores", explicou o jornalista, que também mandou um recado para os seus "quase" correligionários:

Não tenho dúvida que posso continuar a defender a população da tribuna que ocupo a tantos anos. Para aqueles que me convidaram e incentivaram, não foram poucos, fica o meu obrigado. Eles entenderão que a política não é meu espaço natural. É possível lutar pelo bem comum em muitas aren