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BANCO DO BRASIL

Bolsonaro é criticado por atriz por veto a propaganda com transexual: 'Vá se tratar'

DIVULGAÇÃO/ PLANALTO/ ALAN SANTOS

Jair Bolsonaro em transmissão de live para redes sociais; presidente é criticado por atriz no Instagram - DIVULGAÇÃO/ PLANALTO/ ALAN SANTOS

Jair Bolsonaro em transmissão de live para redes sociais; presidente é criticado por atriz no Instagram

REDAÇÃO

Publicado em 26/4/2019 - 11h06
Atualizado em 26/4/2019 - 11h51

O presidente Jair Bolsonaro foi duramente criticado pela atriz Monica Iozzi por ter determinado ao Banco do Brasil a suspensão de um anúncio que fazia um recorte da juventude brasileira, com atores negros, tatuados, de cabelos coloridos e uma transexual. Para o líder do Executivo, faltaram outros perfis de jovens no vídeo. "Jair, vá lá se tratar... É sério, cara.... Você tá piorando", desaprovou Monica.

A atriz repostou no Instagram o anúncio censurado. Ela sou a hashtag Censura Nunca Mais.

Banco do Brasil

O estatal Banco do Brasil anunciou na quinta-feira (25) a suspensão da campanha, que estava no ar na TV desde o início do mês. A peça tinha como objetivo incentivar jovens a abrir contas na instituição.

No vídeo, são exibidas imagens de pessoas agindo conforme o texto falado pela narradora. Há homens fazendo "carão", "biquinho de 'vem cá me beijar'", "quebrada de pescoço para o lado", "papada negativa", "cara de rica irritada" e "movimento natural esquisito".

divulgação/ banco do brasil

Atriz transexual em peça publicitária do Banco do Brasil

Atriz transexual em peça publicitária do Banco do Brasil; propaganda foi vetada por Bolsonaro 

As frases são gírias comuns dos jovens e fazem menção ao vídeo Taile e Zaga, que viralizou no ano passado. No conteúdo amador, um jovem sem camisa desfila descalço no asfalto e segue as ordens da narradora.

Fora o texto descontraído da peça publicitária, há imagens de um homem no salão de beleza, uma mulher careca, outra de cabelo rastafári e ainda um rapaz de cabelo rosa.

Ao colunista Lauro Jardim, de O Globo, o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, justificou a retirada do vídeo, que provocou a demissão do diretor de marketing, Delano Valentim. "O presidente Bolsonaro e eu concordamos que o filme deveria ser recolhido. A saída do diretor [de marketing] é uma decisão de consenso, inclusive com aceitação do próprio", afirmou.

A assessoria do banco informou que Novaes tomou a decisão de tirar do ar a peça de propaganda por entender que "faltaram outros perfis" de jovens.

Veja abaixo o vídeo da propaganda publicitária retirada do ar:

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