Bolsonaro coloca cachê de Gusttavo Lima em lista de sigilo de 100 anos

Gusttavo Lima teve o cachê resguardado a mando de Jair Bolsonaro (PL). O político colocou o valor que o cantor ganhou em uma propaganda da Mega da Virada, em 2021, na lista de sigilo de 100 anos. As informações colocadas nesta lista geralmente correspondem a dados pessoais relacionados à intimidade, vida privada, honra e imagem de um cidadão.

No Portal da Transparência está descrito que a Caixa Econômica Federal desembolsou mais de R$ 10 milhões na campanha das loterias. Deste valor, a quantia que foi paga a Lima por sua participação não será discriminada. As informações são do portal Movimento Country.

Segundo a lei, todo conteúdo que é classificado como pessoal pode ter acesso restrito. A partir do momento em que o documento estiver sob sigilo, apenas agente públicos autorizados e o próprio cidadão a que a informação corresponde podem acessar.

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A Lei de Acesso à Informação determina que o sigilo não pode ser feito com o "intuito de prejudicar processo de apuração de irregularidades em que o titular das informações estiver envolvido, bem como em ações voltadas para a recuperação de fatos históricos de maior relevância".

O valor pago a Gusttavo Lima por seus shows em cidades brasileiras nunca foi claro e começou a ser questionado com o surgimento da "CPI do sertanejo". O movimento iniciou quando Zé Neto zombou Anitta por supostamente receber pagamentos pela Lei Rouanet. Ele afirmou que não dependia disso e quem pagava seu cachê era o povo.

O marido de Andressa Suita, vale lembrar, também participou de vídeos e fotos do projeto de reeleição de Bolsonaro. Ele e outros cantores sertanejos foram até Brasília para discutir com o político as suas ideias para o futuro do Brasil. A campanha  foi veiculada na TV.