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LUDMILA DAYER

Atriz de Corpo Dourado se afastou da TV e luta contra doença incurável

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

A atriz Ludmila Dayer de perfil, de olhos fechados, com blusa branca de tricô, em mureta de frente para uma praia

Ludmila Dayer em foto publicada no Instagram, em frente à praia; ela luta contra doença sem cura

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 14/6/2023 - 6h20

Em Corpo Dourado (1997), novela que voltou como reprise no canal Viva na segunda-feira (12), uma jovem chamou a atenção do público: Ludmila Dayer, que fez o papel de Bibi. Nos anos seguintes, ela se destacou em outras produções da Globo, como Malhação (2000) e Senhora do Destino (2004). A atriz está afastada da TV brasileira desde 2006, quando se mudou para os Estados Unidos. Ela ganhou repercussão nas redes sociais nos últimos anos ao expor sua luta contra uma doença sem cura.

Ludmila Dayer nasceu no Rio de Janeiro em 1983 e começou a carreira na TV em 1995, com uma participação em Malhação. Em seguida, ela atuou em Xica da Silva (1996), na Manchete, e voltou para a Globo em Corpo Dourado.

A atriz ganhou maior projeção ao se tornar a protagonista Joana, na temporada de 2000 de Malhação. Nos anos seguintes, atuou em produções como Sítio do Picapau Amarelo (2002) e Senhora do Destino. Sua última novela foi Os Ricos Também Choram (2005), do SBT.

Em 2006, Ludmila se mudou para Los Angeles, nos Estados Unidos. Lá, abriu uma produtora multimídia audiovisual. Desde então, vive lá com o marido britânico.

Em setembro de 2022, a atriz revelou a seus seguidores que havia sido diagnosticada com esclerose múltipla. Em live no Instagram, ela disse que provavelmente a doença foi causada pelo vírus Epstein-Bar (EBV), que é da mesma família da herpes.

"Era um sintoma atrás do outro, e por isso eu fui procurar o médico. Não conseguia enxergar direito, minha fala não acompanhava meus pensamentos, tinha problemas de memória e muitas dores no corpo. Ia de um cômodo para o outro e não lembrava o que tinha ido fazer", explicou a seus seguidores.

Ludmila segue em tratamento contínuo para manter o organismo estabilizado, sem crises ou inflamações. A atriz adotou uma alimentação rica em frutas e com zero consumo de carne, álcool, comidas gordurosas e cafeína.

O tratamento psicológico também foi importante para ela. A artista conseguiu evitar crises de pânico e se manter emocionalmente estável, o que tem a ajudado a levar uma vida normal mesmo após o diagnóstico.

"Veio o EBV [Epstein-Barr], depois, a esclerose. Sinceramente, levei de uma forma muito positiva. Não é à toa que meu tratamento está sendo um sucesso. Hoje em dia eu vivo 100%. Mas foi porque eu estava tão preparada psicologicamente e falei: o diagnóstico não vai me definir", afirmou, em entrevista ao jornal O Globo.

No ano passado, ela lançou o documentário autobiográfico Eu, que aborda seu diagnóstico de esclerose múltipla e sua luta contra a ansiedade e as crises de pânico. A cantora Anitta é uma das produtoras do longa.


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