LUTO
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Maria Lúcia Dahl em cena como Lena na novela Aquele Beijo, trama exibida em 2011 pela Globo
Maria Lúcia Dahl morreu na noite de quarta-feira (15), aos 80 anos, no Rio de Janeiro. A artista estava internada havia uma semana no Hospital Vitória, na Barra da Tijuca, na zona oeste da capital fluminense. Afastada da dramaturgia desde 2014, quando fez uma participação como ela mesma no documentário Cine Paissandu: História de Uma Geração, a atriz de Anos Dourados (1986) morava no Retiro dos Artistas desde fevereiro de 2020.
A morte foi confirmada por sua irmã, a figurinista Marília Carneiro em uma rede social. "Passamos nossas vidas adultas em busca de novas fronteiras. Hoje, ela foi na minha frente, embora eu tenha chegado antes no mundo. Espero que ela encontre no lado de lá todas as coisas que ela imaginava que lá esperavam pela gente. Beijos minha irmã querida, boa viagem", escreveu em seu perfil oficial no Instagram.
O Retiro dos Artistas também confirmou ao jornal Extra a morte da atriz. Segundo a publicação, a artista sofria de Alzheimer e teve complicações no rim. O velório e a cremação vão acontecer nesta sexta-feira (17) no Memorial do Carmo, no Caju, na zona portuária do Rio de Janeiro.
Maria Lúcia Dahl, que completaria 81 anos no mês que vem, foi casada com o diretor argentino Gustavo Dahl (1938-2011), de quem herdou o sobrenome. Mais tarde, a intérprete se casou novamente com Marcos Medeiros, pai de sua única filha, a atriz Joana Medeiros. Ela deixa dois netos.
Na teledramaturgia brasileira, a artista interpretou diversos personagens entre as décadas de 1970 e 1990. Sua estreia foi em O Espigão, trama exibida pela Globo em 1974. Ela também participou de Gabriela (1975), Dancin' Days (1978), da primeira versão de Ti Ti Ti (1985), Anos Dourados e Cambalacho, ambas de 1986, Anos Rebeldes (1992), Cobras & Lagartos (2006) e Aquele Beijo (2011), sua última participação em uma novela.
No cinema, a artista também é dona de uma extensa carreira, com mais 35 longas no currículo. Entre eles estão Macunaíma (1969), Gente Fina É Outra Coisa (1977), Eu Matei Lúcio Flávio (1979), Quem Matou Pixote? (1996) e Mais uma Vez Amor (2005).
Sua estreia no teatro foi na peça Se Correr o Bicho Pega, se Ficar o Bicho Come (1966) ao lado de Agildo Ribeiro (1932-2018). Ela também participou da comédia Trair e Coçar É Só Começar, de Marcos Caruso e Jandira Martini.
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