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GUILHERME FONTES

Ator diz que par romântico com Sandy o salvou da desgraça: 'Transformado em príncipe'

DIVULGAÇÃO/TV GLOBO

O ator Guilherme Fontes abraçado com a cantora Sandy Leah como os personagens Tony e Cristal, respectivamente, na novela Estrela-Guia, da Globo

Guilherme Fontes com Sandy, seu par romântico em Estrela-Guia (2001); papel foi importante para o ator

REDAÇÃO

Publicado em 27/7/2020 - 10h59

Acusado de fraude por irregularidades na captação de verba para a produção de um filme, Guilherme Fontes declarou que interpretar o par romântico de Sandy Leah em Estrela-Guia (2001) o salvou de cair em desgraça. "Foi engraçado e pitoresco me ver sair tão rapidamente das páginas policiais dos jornais e ser transformado em príncipe", confessou o ator.

Na novela, o veterano viveu Tony, um empresário da cidade grande que acaba se apaixonando pela afilhada Cristal, interpretada pela cantora. A jovem se muda para a casa dele após a morte dos pais, e os dois desenvolvem uma paixão cheia de obstáculos. A trama estreou durante a polêmica de que Fontes teria desviado dinheiro da produção do longa-metragem sobre Assis Chateaubriand (1892-1968). 

Em 1994, o artista adquiriu os direitos do livro Chatô, O Rei do Brasil (1994), escrito por Fernando Morais, e apresentou um projeto para transformar a obra em filme, captando R$ 8,6 milhões do governo através da Lei Rouanet. O longa foi alvo de polêmicas envolvendo desvio de dinheiro dos cofres públicos, algo muito retratado pela mídia na época e que assombrou o diretor até este ano.

Em entrevista ao Gshow, Guilherme contou que o personagem chegou em uma fase complicada de sua vida devido à turbulência enfrentada na vida profissional. "O Tony chegou em um momento delicado. Estava sem grana e difamado, sendo acusado de inúmeros absurdos e com toda imprensa focada em destruir minha reputação e meu filme. A proposta era irrecusável", relembrou. 

Dirigido pelo ator, Chatô, o Rei do Brasil só foi lançado em 2015, mais de 20 anos após o início da produção. Em 2014, ele foi condenado a indenizar os cofres públicos no valor de R$ 66,27 milhões, valor corrigido dos R$ 8,6 milhões captados nos anos 1990 para realização do filme. Entretando, a ação foi arquivada. 

Em 2015, outra ação foi arquivada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Neste processo, Guilherme Fontes foi denunciado pelo Ministério Público Federal por improbidade administrativa. A ação foi ajuizada em 2010 e apontava que a produção recebeu R$ 51 milhões para um filme não concluído. Também se questionou a falta das prestações de contas. 

Atualmente, Guilherme Fontes se vê pronto para seguir em frente após tantos imbróglios judiciais. "Estou recuperando a paz infantil, me preparando para reabrir meu estúdio de produção, no Rio de Janeiro, e levar adiante projetos de filme, série, teatro, escola de atores e muito mais", comemorou o astro.

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