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PAULO CINTURA

Ator da primeira Escolinha detona remake e ataca Bruno Mazzeo: 'Um falso'

REPRODUÇÃO/YOUTUBE/GLOBO

Paulo Cintura, à esquerda, e Bruno Mazzeo, à direita

Paulo Cintura afirmou que Bruno Mazzeo precisou copiar o pai para ter sucesso na televisão

JOSÉ VIEIRA

jose@noticiasdatv.com

Publicado em 21/10/2022 - 18h42

Paulo Cintura opinou sobre a nova Escolinha do Professor Raimundo (2015-2020). O ator, que esteve presente na versão criada por Chico Anysio (1931-2012), criticou o remake e afirmou que a direção foi desrespeitosa contra os humoristas do programa original, exibido entre 1990 e 1995. "Vive à sombra do papai", disse o comediante sobre Bruno Mazzeo.

Em entrevista ao podcast Papagaio Falante, Cintura negou que gostaria de ter participado do remake. Para o ator, Mazzeo não é talentoso e precisou copiar o pai para conquistar um espaço de visibilidade na televisão. "Acho esse menino [Bruno Mazzeo] um falso. Vive à sombra do papai, não tem capacidade de criar nada e fez essa Escolinha", detonou.

Cintura ressaltou o descuido que o remake teve com os atores da versão liderada por Chico Anysio. O comediante criticou o fato de a Globo não ter oferecido uma quantia aos intérpretes dos personagens originais.

"Eu chamo a Escolinha de Os Traíras. Porque essas pessoas fizeram esses personagens, copiaram e clonaram pessoas que estão passando fome e que morreram de depressão, porque não tinham condições financeiras", desabafou.

"Acho sacanagem você usar um personagem que foi glamourizado pelo verdadeiro ator, e não passar nenhum repasse para eles", criticou. "O ator que fez o personagem tem que fazer um repasse para a família, porque a família passa dificuldade. Por que o ator que clona o personagem não passa um dinheirinho pro Fulano de Tal?".

O humorista ainda revelou que não permitiu que seu papel fosse reproduzido no remake. O ator contou que, ao conversar com colegas do programa em que atuou, muitos citaram a atração como uma homenagem. No entanto, ele discordou: "Todo mundo quer trabalhar, então não podem bater de frente, não querem brigar com cachorro grande".

"Seria homenagem se fosse um programa de uma semana. Agora, duas temporadas, três temporadas... Você está usando uma coisa que não te pertence, você não teve capacidade de criar um programa e copiou do papaizinho, e aí fica tirando onda", completou.

Assista ao trecho do podcast:


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