Após quase um mês, Kayky Brito recebe alta hospitalar e fará reabilitação em casa

Após ser atropelado, em 2 de setembro, Kayky Brito apresentou melhora significativa e recebeu alta hospitalar na tarde desta sexta (29). O ator passou quase um mês se recuperando no Hospital Copa D'Or, no Rio de Janeiro, e chegou a ser internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Agora, ele foi liberado para seguir com o processo de reabilitação em casa.

Os médicos Edno Wallace, Ney Pecegueiro e Marcelo London assinaram o mais recente boletim sobre o estado de saúde do ator, que afirma que ele foi liberado nesta tarde. "O Hospital Copa D’Or informa que o paciente Kayky Fernandes Brito, internado desde o dia 2 de setembro de 2023, vítima de politraumatismos, recebeu alta hospitalar na tarde de hoje, com lesões corrigidas com sucesso e em condições de prosseguir com o processo de reabilitação em sua residência", informa a nota enviada ao Notícias da TV.

O irmão de Sthefany Brito havia deixado a UTI na última sexta (22), e demonstrou boa evolução em seu quadro clínico. O ator foi atropelado na Avenida Lucio Costa, na zona oeste da capital fluminense.

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As investigações apontaram que ele não havia usado drogas, apenas álcool. As câmeras de um quiosque registraram o momento em que o veículo de aplicativo, conduzido pelo motorista Diones da Silva, o atingiu em cheio.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu o inquérito sobre o acidente. As investigações apontaram que o motorista estava dirigindo abaixo da velocidade máxima da via e não havia consumido bebida alcoólica ou outras substâncias entorpecentes. Ele ainda conduzia o veículo dentro das normas de trânsito e prestou socorro ao ator. Portanto, as autoridades consideraram que Silva não foi culpado pelo acidente. O motorista não responderá por qualquer crime.

Motorista traumatizado

Ainda que não responda por nenhum crime, Diones da Silva desabafou sobre como está sua vida após o acidente. Em entrevista ao Encontro desta quinta (28), ele disse que ainda tem dificuldade para voltar a trabalhar como motorista de aplicativo, por se lembrar do atropelamento. "Não consigo trabalhar", lamentou.

O profissional contou que, com o dinheiro que arrecadou com uma vaquinha online, conseguirá pagar o conserto do carro que usava na madrugada do ocorrido. Mas, ainda assim, não pretende voltar a usá-lo.

"Vou comprar outro carro pra trabalhar, esse aí não tenho mais condições de entrar. Um dos aplicativos [de transporte] me bloqueou e depois me desbloqueou novamente. Me ligaram e ofereceram um carro [para trabalhar] por trinta dias. Mas não consigo, ficou o trauma. Vejo uma pessoa na calçada e fico com medo [de a pessoa atravessar na frente do carro]. Aí volto pra casa, não consigo", confessou. 

"Tenho procurado ajuda psicológica. A gente precisa de ajuda de um profissional. Não tenho conseguido sair, não tenho vontade, coragem de pegar um volante pra dirigir. Estou buscando ajuda pra pode atender as pessoas como sempre fiz", complementou ele.