Após mudar o nome, Suzane Richthofen vira celebridade em faculdade de Direito

Suzane von Richthofen voltou a estudar Direito na quarta-feira (28). Condenada em 2002 por sua participação na morte dos pais, ela retomou o mesmo curso em que estava matriculada na época do assassinato. Suzane tirou o sobrenome Richthofen após se casar com o médico Felipe Zecchini Nunes e deu à luz Felipe, seu primeiro filho, no fim do mês passado.

Segundo o colunista Ullisses Campbell, do jornal O Globo, a ex-presidiária ingressou na Universidade São Francisco, no campus de Bragança Paulista (SP), onde mora com o marido. Agora chamada de Suzane Louise Magnani Muniz, a estudante não apareceu durante a primeira semana para evitar ter que se apresentar e revelar quem é.

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Suzane fez o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e usou sua nota para conseguir desconto na faculdade de Direito. A mensalidade do curso custa R$ 1.220,68 no valor total, mas a instituição também oferece bolsas de 50% de desconto pelo sistema Prouni (Programa Universidade para Todos).

Ela tentou não chamar atenção com sua presença, mas a notícia de que Suzane von Richthofen estava na faculdade chamou a atenção de alunos e professores. De acordo com a coluna de O Globo, pessoas entraram na sala de aula para fazer fotos e vídeos da novata, que pareceu não se importar.

A ex-Richthofen se matriculou no curso de Direito no horário matutino. Após chegar no campus, foi uma das primeiras e entrar na sala e buscou um assento isolado dos demais estudantes, sem puxar conversa.

A vida de Suzane pós cadeia

Suzane von Richthofen deu à luz seu primeiro filho, Felipe, em 26 de janeiro no Hospital Albert Sabin de Atibaia, a 70 quilômetros da capital paulista. O nascimento do menino aconteceu em sigilo, na mesma unidade em que o marido dela trabalha como chefe de pronto atendimento.

Ela oficializou a mudança de seu nome em 13 de dezembro do ano passado. Suzane e Felipe Zecchini Muniz assinaram um termo para declaração de união estável. O casal se conheceu nas redes sociais, onde ela abriu uma loja de artigos artesanais, apenas dois meses depois de deixar a penitenciária de Tremembé em regime aberto.