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O PORTÃO

Após guerra na Justiça, Tiririca volta a imitar Roberto Carlos no horário político

REPRODUÇÃO

Tiririca fantasiado como Roberto Carlos com um microfone em um pedestal torto, como o cantor gosta, no horário eleitoral gratuito

Tiririca volta a parodiar a canção O Portão de Roberto Carlos; deputado tenta a reeleição em 2022

DANIEL FARAD

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 29/8/2022 - 23h11
Atualizado em 30/8/2022 - 7h03

Tiririca (PL) voltou a imitar Roberto Carlos no horário eleitoral gratuito nesta segunda (29) após o fim de uma guerra que se arrastava na Justiça desde 2014. A EMI, gravadora do cantor, não conseguiu reverter o acórdão que negou o pedido de indenização contra o parlamentar pela paródia da música O Portão --escrita em parceira com Erasmo Carlos.

O comediante foi inicialmente condenado pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) a pagar uma multa por alterar os versos da canção. Em vez de "Eu voltei, agora para ficar/porque aqui, aqui é meu lugar", a peça publicitária traz: "eu votei, de novo vou votar/Tiririca, Brasília é seu lugar".

O STJ (Supremo Tribunal de Justiça), posteriormente, reverteu a decisão a favor de Tiririca. A decisão dizia que as "paródias são verdadeiros usos transformativos da obra original, resultando, portanto, em obra nova, ainda que reverenciando a obra parodiada".

A EMI entrou com um pedido de embargo, mas o STJ julgou na quarta (24) que candidatos podem fazer paródias sem requisitar previamente autorização.

O vídeo original ainda fazia referência a uma campanha de Roberto Carlos para uma marca frigorífica. O cantor dizia que ficou 32 anos sem comer carne até ser convidado para virar garoto-propaganda, mas o resultado foi desastroso.

A própria empresa rompeu o contrato um ano antes do vencimento, porque o público não acreditava no discurso do músico. "Já deixei de fazer comerciais ou fazer campanhas, acertar contratos por não concordar com aquilo. Tudo isso que falaram é um absurdo", disse o veterano, na época, ao UOL.

Tiririca contra Eduardo Bolsonaro

Tiririca também perdeu o número com que se elegeu, de fácil memorização, com a filiação da família Bolsonaro ao PL. Ele afirmou em entrevista à CNN que até poderia desistir da candidatura se perdesse a quantidade que o acompanha desde 2010.

"Aconteceram umas coisas com o partido que me deixaram meio chateado. Estão querendo pegar meu número para dar para o Eduardo Bolsonaro", reclamou ele.


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