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CONSCIENTIZAÇÃO

Após Faustão, Estados do Brasil registram aumento de doadores de órgãos

REPRODUÇÃO/BAND

Faustão durante apresentação de seu programa na Band

Faustão está na lista de espera para um transplante; seu caso influenciou aumento de doações

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 26/8/2023 - 13h29

Diversos estados brasileiros relataram um aumento de doadores de órgãos após uma campanha em prol de Fausto Silva. No último domingo (20), o apresentador de 73 anos revelou que está na lista de espera para um transplante de coração. Daniela Salomão, coordenadora do SNT (Sistema Nacional de Transplantes), está otimista para os registros de agosto e setembro.

Em conversa com a coluna de Carlos Madeiro, do UOL, Daniela revelou que os órgãos estaduais de transplantes reportaram um aumento no número de doações nesta semana. Ainda não há dados oficiais, já que os índices são fechados mensalmente. A coordenadora espera que o debate sobre o tema no país traga bons resultados para campanhas de doações.

"Temos visto muitas pessoas tirarem dúvidas, fazerem perguntas e se interessando. E os estados já têm nos informado sobre um número maior de notificações e doações", declarou.

O dia do doador é comemorado em 27 de setembro. Com programas de conscientização do Ministério da Saúde, ela espera que os índices permaneçam positivos.

Faustão está internado desde 5 de agosto no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para tratamento de insuficiência cardíaca. O apresentador está passando por diálise e foi incluído na fila de transplantes, que é gerenciada pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Luciana Cardoso, mulher do ex-funcionário da Globo, criou o perfil Faustão do Meu Coração para conscientizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos.

Conscientização

A autodeclaração como doador não é o suficiente no Brasil. A legislação exige que a família autorize a doação de órgãos após o óbito. Em 2022, 3.523 transplantes não aconteceram devido à recusa familiar. É a principal justificativa para o impedimento, seguido de contraindicações médicas e paradas cardíacas.

"A mudança de legislação é uma coisa muito importante, mas a discussão com a sociedade e com o Poder Legislativo é mais importante ainda, para tomarmos qualquer tipo de decisão. Isso é um problema da sociedade, ela tem que concordar [com a mudança]. Para isso, ela tem de se manifestar", explicou Daniela.

De acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, o primeiro trimestre de 2023 atingiu 45% de recusas familiares.


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