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LEILAH MORENO

Após atuar em Pico da Neblina, atriz vira empresária de cosméticos com maconha

DIVULGAÇÃO/HBO MAX

A atriz Leilah Moreno segura pedaço de maconha processada em cena da série Pico da Neblina, da HBO

A atriz Leilah Moreno em cena da série Pico da Neblina, da HBO; ela investe no ramo de maconha

FERNANDA LOPES

fernanda@noticiasdatv.com

Publicado em 4/7/2022 - 6h35

Leilah Moreno é atriz, cantora e agora também empresária no ramo de cannabis. Ela tem sua própria marca de cosméticos que contêm maconha entre seus componentes. A atriz conheceu mais sobre essa área e decidiu investir no negócio após atuar na série Pico da Neblina, da HBO. A história se passa num Brasil utópico no qual a maconha é legalizada para uso recreativo.

A segunda temporada da atração estreou neste domingo (3), na HBO e na plataforma de streaming HBO Max. Leilah Moreno interpreta Kelly, irmã do protagonista Biriba (Luis Navarro), rapaz que ganha a vida cultivando maconha e vendendo baseados e outros produtos para uso recreativo. 

Nos novos episódios, Kelly também entra no negócio de maconha e começa a desenvolver cosméticos com a erva. A atriz foi estudar mais sobre isso e descobriu um novo mercado. 

"Eu não sabia nada [sobre cannabis], comecei a estudar. Meu contato com a planta era zero, só de tabela (risos). Mas comecei a entender a importância que a planta tem não só para curas, mas também em relação aos cosméticos", explica Leilah. 

"Quando a gente começou a segunda temporada e minha personagem ia ser uma empresária de cosméticos, eu já estava abrindo a minha marca. Hoje, já tenho a minha marca de cosméticos veganos voltada para a cannabis. O estudo que eu tive que fazer, o preparo que eu fiz, acabou entrando total na minha vida e mudou parte dela. Hoje estou no ramo da cannabis, estou neste comércio", afirma a atriz. 

Atualmente, muitas marcas de beleza investem no canabidiol (CBD) como componente de seus produtos. O CBD tem propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e pode atuar no equilíbrio do metabolismo.

No entanto, o comércio desses itens ainda não é oficialmente regularizado no Brasil. Para comprá-los e consumi-los no país, é necessário ter uma receita médica e uma autorização, que pode ser obtida online pelo site da Anvisa.


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