André Gonçalves vai ao tribunal acusado de desacato após briga em bar

André Gonçalves será julgado por desacato pela Justiça do Rio de Janeiro após se envolver em uma briga em 2018. Segundo a acusação do processo, o ator teria se recusado a pagar a conta de um bar, no Rio, discutido com funcionários do local e xingado policiais. A defesa dele tentou impedir o andamento do caso, mas a juíza negou a absolvição e determinou o julgamento para 14 de março de 2023, às 15h.

O Notícias da TV teve acesso à decisão, emitida pela juíza Ana Helena Mota Lima Valle, que cuida do caso, em 23 de agosto. A defesa havia pedido a absolvição sumária (quando o juiz absolve ao receber a denúncia por falta de provas e não segue com o processo), mas a autoridade rejeitou e manteve o curso.

O marido de Danielle Winits foi indiciado há quatro anos por se envolver numa confusão em um bar no bairro do Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro. Testemunhas alegaram que o ator se recusou a pagar R$ 200 por achar a conta muito cara e discutiu com funcionários. Gonçalves teria xingado ainda os policiais que estavam no local e foi levado para a delegacia, onde foi detido por desacato.

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"As questões pertinentes ao mérito da ação serão analisadas, oportunamente, quando da prolação de sentença. Com efeito, os fatos e fundamentos deduzidos na defesa escrita não afastam os indícios de autoria e de materialidade carreados em sede extrajudicial", informou a juíza no documento.

Tratam-se de matérias de prova, demandando a realização da devida instrução criminal para a apuração dos fatos narrados na exordial da presente ação penal, garantindo-se ao acusado a ampla defesa e o contraditório. Inexistindo questões preliminares ou prejudiciais a serem enfrentadas, mantenho a decisão de recebimento da denúncia.

A reportagem procurou André Gonçalves pela sua assessoria de imprensa e questionou a defesa do artista sobre o caso, mas não houve resposta até a publicação deste texto.

O ex-ator da Globo também enfrenta na Justiça as filhas Valentina Benini e Manuela Seiblitz, de dois casamentos diferentes, por dever mais de R$ 450 mil de pensão para elas. Ele foi condenado pela Justiça de Santa Catarina em 2021 e preso em julho deste ano por não arcar com as despesas.