Mãe$ do ano: Famosas chegam a 2023 na expectativa de lucro com seus bebês

Em 2023, famosas como Claudia Raia, Viih Tube e Thaila Ayala vão aumentar a família: estão grávidas, e os bebês nascerão ao longo deste ano. Para celebridades como elas, ter um filho agora significa, além de uma grande mudança pessoal, uma possível nova fonte de lucro. A divulgação dos momentos da gestação, do nascimento e do desenvolvimento do bebê pode render grande repercussão e publicidade nas redes sociais.

Nos últimos anos, têm se tornado muito frequentes os posts de famosas que já anunciam suas gestações com patrocínio de uma marca de teste de gravidez. Começa assim, então, uma nova era para essas mulheres, que usam do crescimento natural da atenção que ganham do público e da mídia para capitalizar. 

Claudia Raia fez este tipo de ação publicitária para anunciar que estava esperando seu terceiro filho, aos 55 anos. Ela negou ter recebido R$ 250 mil pelo post, mas fato é que este tipo de publicidade costuma ser muito vantajosa tanto para as mães famosas quanto para as marcas. 

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"O conteúdo sobre a vida pessoal dos influenciadores, como casamento e gravidez, normalmente geram grande interesse do público, proporcionando aumento na taxa de engajamento desses creators [criadores de conteúdo]. Esses assuntos despertam sentimentos de empatia e identificação em pessoas que já passaram por situações parecidas", explica Thiago Cavalcante, especialista em marketing de influência e fundador da Inflr, empresa que trabalha em ações com influenciadores.

Nestes casos, as marcas veem a oportunidade perfeita para oferecer produtos e serviços, já que é nesses períodos que os consumidores estão dispostos a investir maiores quantidades de dinheiro. Para o influenciadores, muitas vezes, o valor de uma campanha é baseado em seu alcance nas redes. Por isso, todos saem ganhando, tanto as marcas quanto os influenciadores.

Ele afirma que esse mercado, de ações com famosas grávidas e seus bebês, tende a crescer ainda mais, e algumas delas já perceberam isso. Tanto que há mães que criam contas no Instagram para seus bebês que ainda nem nasceram. 

No entanto, há os lados negativos desta iniciativa. Segundo o especialista, é preciso que as mães se atentem à superexposição de seus bebês --que, é bom lembrar, são indivíduos que não têm a menor noção do que está acontecendo e que sofrerão as consequências (boas ou más) disso ao longo de suas vidas. 

"A grande exposição da criança nas redes sociais é muito preocupante e perigosa. Além disso, a influenciadora está sujeita a receber opiniões e julgamentos sobre criação, alimentação e estilo de vida de milhares de pessoas, o que pode ser ruim para a saúde dela. Por isso, é necessário ter cuidado com as informações pessoais que serão divulgadas, filtro ao ler críticas e acompanhamentos de profissional da área de relacionamento público e marketing", pondera Thiago Cavalcante.