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Como Simony descobriu câncer silencioso? Entenda como detectar o tumor

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Simony dá depoimento sobre câncer em vídeo

Simony descobriu um câncer no intestino, na região do ânus, e já começou a fazer tratamento

IVES FERRO

ives@noticiasdatv.com

Publicado em 7/8/2022 - 8h25

Simony está com um câncer no intestino. Antes de ter o diagnóstico por meio da colonoscopia, um exame invasivo em que é introduzido um tubo flexível pelo ânus, a cantora achou estranho ir poucas vezes ao banheiro e não ter a sensação de esvaziamento. Ela também sentiu fortes dores por conta das ínguas (inchaços) na região do ânus, e disse que foram elas que salvaram sua vida.

A oncologista Rachel Riechelmann explica ao Notícias da TV que há diferença entre os tumores de reto e do canal anal, ambos com tratamentos diferentes. A ex-Balão Mágico revelou que seu câncer foi descoberto na região do ânus. Os principais sintomas são sangramento nas fezes, ardor ou dor na região, e ínguas na região inguinal (virilha).

"Os tumores de reto, na maioria dos casos, são tratados com sessões de quimioterapia, radioterapia, seguidos de mais quimioterapia e depois a cirurgia. Em aproximadamente um terço dos casos, a doença desaparece e é possível não operar", assegura a especialista.

Já os tumores de canal anal são tratados com focos distintos na quimioterapia e na radioterapia. "É um tratamento diferente, e mais de 80% dos pacientes se curam sem precisar operar", afirma. Por enquanto, Simony não revelou se fará cirurgia pra a retirada do tumor, apenas as sessões de quimio e rádio.

Os fatores de risco para o câncer de reto estão relacionados à hereditariedade, idade [quanto mais velho o paciente, maior a chance], além dos hábitos alimentares [alimentação rica em carnes e gorduras e pobre em frutas e legumes] e obesidade. Já os tumores da região anal podem estar relacionados à contaminação por HPV.

Esse tipo de tumor é tratado com sessões de quimioterapia, que podem ser realizadas de forma oral ou intravenosa. Já a radioterapia, método que avançou muito nos últimos anos, é direcionado ao tumor e se trata de uma terapia precisa e segura para o paciente.

A colonoscopia pode ser feita no intervalo de um a três anos, a depender dos fatores de risco para o câncer colorretal no paciente. Se alguma lesão for identificada, o médico pode retirar ou fazer uma biópsia. Quem realiza o exame precisa dispor de um período do dia para preparar o intestino com jejum e receber sedação.

Confira abaixo os relatos de Simony:


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