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EX-ÂNCORA

A Fazenda 15: Rachel Sheherazade escancara proibição e bronca no SBT

REPRODUÇÃO/PLAYPLUS

Rachel Sheherazade discute com Kamila Simioni, em A Fazenda 15

Rachel Sheherazade: jornalista e participante de A Fazenda 15 trabalhou por nove anos no SBT

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 21/9/2023 - 12h27

Rachel Sheherazade revelou que foi proibida de dar sua opinião nos telejornais do SBT, emissora na qual trabalhou de 2011 a 2020. A participante de A Fazenda 15 alegou ter sido advertida por ficar do lado dos palestinos em uma notícia que falava sobre os conflitos do povo. A jornalista apontou que Silvio Santos, por ser judeu, não gostou do posicionamento dela.

Nesta quinta (21), a comunicadora deu detalhes dos bastidores do SBT ao modelo Henrique Martins. "Eu fiz um comentário sobre a questão israelense-palestina, o conflito árabe-israelense. E eu levei uma chamada [bronca] porque o dono da emissora era judeu", afirmou ela, sem mencionar o nome de Silvio --eles enfrentam um processo judicial milionário.

"Eu dei uma visão meio pró-Palestina. Não era pró-Palestina, mas, naquele momento, era uma situação em que os palestinos estavam sendo as vítimas do conflito, e eu levei a minha opinião", completou Rachel, se defendendo.

A jornalista admitiu que passou a se preparar para uma possível demissão quando a situação começou a ficar tensa. "Foi chamada a minha atenção porque o dono da emissora era judeu e eu não poderia dar aquela opinião, mas eu dei", disse.

"Então, me coloquei na berlinda, eu me colocava o tempo todo na berlinda. Porque, para você ser sincero, você tem que ser corajoso. Quem é corajoso demais, é o primeiro a perder o pescoço", criticou a ex-âncora do SBT.

Rachel processa o SBT

Rachel Sheherazade processou a emissora logo depois de ser demitida, em 2020. Ela entrou com uma ação trabalhista em que pedia um valor milionário, e processou Silvio Santos por misoginia após um episódio constrangedor no Troféu Imprensa de 2017 --nesse último processo, a ex-funcionária ganhou indenização de R$ 500 mil da empresa.

Por conta do imbróglio judicial, Rachel não pode mencionar o nome de Silvio e do SBT, assim como o apresentador e a emissora não devem citá-la nominalmente. Nos autos judiciais, a jornalista diz que não recebeu os pagamentos de terço de férias da maneira correta. O valor a ser pago pelo SBT poderia chegar a R$ 19 milhões.

A maior parte do problema está na contratação dela na modalidade PJ (Pessoa Jurídica), mas a jornalista alega que trabalhou com vínculo empregatício, com plantões e serviços que deveriam ter sido regidos pela CLT (Consolidação das Leis de Trabalho).


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