Bronzil? Com Netinho no taekwondo, Brasil consegue façanha incrível em Paris-2024

Com a medalha de bronze conquistada por Edival Pontes, o Netinho, nesta quinta-feira (8), o Brasil fez ainda mais jus ao apelido "Bronzil", que tem circulado nas redes sociais. A delegação conseguiu um feito raro na Olimpíada de Paris-2024: dos 20 melhores países nos Jogos até o momento, apenas os nossos atletas e os da Espanha têm mais bronzes do que ouros e pratas somadas.

O Brasil, 18º colocado no quadro de medalhas, conta com dois ouros, cinco pratas e oito bronzes. Já a Espanha, atualmente em 19º, conseguiu dois ouros, três pratas e oito bronzes.

Chegaram ao terceiro lugar no pódio pelo Brasil, até agora, a equipe feminina de ginástica artística, o time misto de judô, o surfista Gabriel Medina, os skatistas Augusto Akio e Rayssa Leal, a pugilista Beatriz Ferreira, a judoca Larissa Pimenta e, agora, Edival Pontes.

Primeiro colocado no quadro, os Estados Unidos somam 29 ouros, 37 pratas e 35 bronzes. A China, vice-líder, tem 28, 25 e 19, enquanto a Austrália tem 18, 14 e 11. Sede do evento, a França acumula 14, 18 e 21.

A "supremacia" do bronze não acontecia para o Brasil desde Londres-2012, quando a delegação nacional levou três ouros, cinco pratas e nove bronzes. 

Em Tóquio-2021 e no Rio de Janeiro-2016, a distribuição foi bem mais equilibrada: foram sete ouros, seis pratas e oito bronzes no Japão e sete ouros, seis pratas e seis bronzes com os Jogos Olímpicos em casa.

Já em Pequim-2008, o Brasil conseguiu dez bronzes, o maior número de medalhas do tipo em uma edição do evento multiesportivo. Na ocasião, os atletas venceram três ouros e quatro pratas.