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R$ 3 MILHÕES

Bruno Gagliasso é acusado de dar calote em corretor após venda de mansão

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Bruno Gagliasso no Instagram; ator foi notificado extrajudicialmente por corretor de imóveis

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REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 11/11/2024 - 14h37
Atualizado em 12/11/2024 - 14h08

Bruno Gagliasso foi notificado extrajudicialmente pelo corretor Marco Antonio Pinheiro, que auxiliou na venda de sua mansão no Rio de Janeiro para o jogador de futebol Paolo Guerrero. O ator é acusado de não ter pago uma comissão estimada em R$ 3 milhões. Em nota ao Notícias a TV, a defesa dele afirma que se trata de uma difamação.

Segundo o profissional de vendas, as conversas com o ator começaram em meados de abril. A princípio, a intenção de Gagliasso era vender apenas o campo de futebol anexo à mansão, mas ele foi aconselhado a colocar todo o imóvel no mercado. 

Pinheiro alega ter feito toda a parte de captação para conseguir compradores para a mansão. Por meio do corretor, o ex-jogador do Flamengo demonstrou interesse na compra. Ele alegou que só poderia fechar negócio quando retornasse da Copa América, que foi finalizada em 14 de julho.

Na notificação extrajudicial, o corretor anexa conversas com Bruno Gagliasso e Paolo Guerrero e mostra que contou para o ator da série Os Quatro da Candelária sobre o interesse do atleta no imóvel. 

Pouco tempo depois, com boa parte do processo em andamento e pouco antes da finalização do negócio, o jogador afirmou que havia desistido de adquirir a mansão. 

Pinheiro, entretanto, soube que a casa foi anunciada por outra imobiliária e vendida para o jogador peruano. "Assim que souberam da identidade das partes, Bruno e Paolo acionaram outro corretor para chancelar o negócio, pagaram um valor possivelmente menor e fecharam o negócio. Basicamente esse é o enredo", explicou Kevin de Sousa, advogado que representa Marco Antonio Pinheiro na ação.

O acordo entre os dois não havia sido firmado por escrito, apenas verbalmente, mas a defesa assegura que esta é uma prática comum no mercado de corretagem. "Esse caso se difere, à medida em que ele faz a captação, o convencimento do cliente vendedor e apresentação de ambas as partes, comprador e vendedor", justificou o advogado.

"Logo, se o negócio finalizou com terceiro e a captação foi feita pelo Marco e aproximação das partes também, ele tem direito integral à remuneração", afirmou.

A defesa afirma que Marco Antonio não tem a intenção de levar o caso à Justiça. "Considerando se tratar de duas figuras públicas e que bem ou mal, dependem de uma boa reputação, penso que o acordo é o melhor caminho. O que aconteceu com Marco foi aparentemente um ato de má-fé. É o trabalho do corretor, ele ganha a vida fazendo isso, não é de bom tom prejudicar um profissional para obter vantagem pessoal", concluiu a defesa.

À Record, Gagliasso limitou-se a justificar que a venda da mansão foi feita por outro corretor. Guerrero não quis se pronunciar.

O Notícias da TV procurou Bruno Gagliasso por meio de sua assessoria de imprensa via e-mail, e sua defesa negou que ele esteja devendo ao corretor.

"São inverídicas, infundadas e irresponsáveis as informações de que o nosso cliente deixou de pagar comissão supostamente devida para um corretor de imóveis. A venda do imóvel foi intermediada por outro profissional e o valor inicial da comissão foi pago conforme o contrato", declaram os advogados Mariana Zonenschein e José Luis Oliveira Lima, que representam Gagliasso.

"As acusações contrárias são difamatórias e seu autor responderá criminal e civilmente pelas inverdades, além de uma representação ética perante o Conselho Regional de Corretores de Imóveis", finaliza a nota.

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