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Recap S10E11

Sexo e fogo: Como The Walking Dead copiou as maiores batalhas de Game of Thrones

Divulgação/AMC

A atriz Samantha Morton no 11º episódio da décima temporada de Walking Dead; flecha de fogo na mão

A atriz Samantha Morton no 11º episódio da décima temporada de Walking Dead; flecha de fogo na mão

JOÃO DA PAZ

Publicado em 9/3/2020 - 5h18

[Atenção: este texto contém spoilers]

Sexo antes da guerra, estratégia militar, flechas de fogo, catapulta, canção para relaxar os nervos e muito mais. Na cara larga, The Walking Dead copiou diversos aspectos das batalhas épicas de Game of Thrones (2011-2019) no 11º episódio da décima temporada, exibido no domingo (8). Para o telespectador que assiste ambas as séries, as comparações foram inevitáveis.

Intitulado de Morning Star (Estrela da Manhã), o episódio desta semana foi o pontapé inicial do que tem tudo para ser o confronto final entre Alpha (Samantha Morton) e seus seguidores contra os sobreviventes do apocalipse zumbi.

A vilã careca junto com Negan (Jeffrey Dean Morgan), que pela primeira vez vestiu uma máscara de zumbi, igual a um verdadeiro sussurrador, atacou a Colônia Hilltop onde estavam Daryl (Norman Reedus), Carol (Melissa McBride) e outros.

Antes mesmo desse embate, The Walking Dead fez algumas referências ao drama da HBO, vencedor absoluto do Emmy. A principal fonte de inspiração foi a maior batalha de GoT, a de Winterfell, que tomou conta da oitava e última temporada. A começar pelo sexo no dia do "fim do mundo" entre Carol e Ezekiel (Khary Payton), similar à cena íntima de Arya (Maisie Williams) e Gendry (Joe Dempsie).

Reprodução/AMC

Seminu, Ezekiel (Khary Payton) olha para Carol (Melissa McBride) após cena de sexo em TWD

Tanto lá (GoT) como cá (The Walking Dead), zumbis estavam entre os adversários. Na série fantasiosa, Pod (Daniel Portman) cantou para espantar os males e relaxar antes do duelo. Já no drama zumbi, quem soltou a voz foi Eugene (Josh McDermitt).

Dono de um vozeirão potente, o professor pardal surpreendeu com a música When The Wild Wind Blows, do Iron Maiden, que diz lá pelas tantas: "o mundo que conhecemos está para acabar". Isso enquanto os combatentes se preparavam para a guerra, exatamente como no drama premiado.

Outro semelhança saiu da cabeça de Eugene, que fez uma armadilha com fios de alta tensão, como os vistos nos postes de energia das ruas, para tentar parar a horda de zumbis. Similar à barreira de fogo acesa pela bruxa Melisandre (Carice van Houten) contra os zumbis de gelo em Game of Thrones.

Assim como em GoT na oitava temporada, a batalha de Walking Dead começou no escuro (mas no drama zumbi deu para assistir sem problema algum). Várias tomadas de câmera lembraram GoT, como ao mostrar os sobreviventes golpeando zumbis em uma barreira construída com estacas.

A série zumbi se inspirou em outros confrontos épicos da atração da HBO, como a grandiosa Batalha dos Bastardos, ao mostrar sangue jorrando na cara dos sobreviventes a cada ataque na cabeça dos mortos-vivos, destacando o rosto de quem estava desferindo o golpe, um tipo de imagem que eternizou o guerreiro Jon Snow (Kit Harington).

No plano de ataque de Alpha estava jogar à distância um líquido inflamável nos sobreviventes, usando uma espécie de catapulta feita por humanos, e depois disparar flechas de fogo, com o intuito de queimar seus inimigos e a fortaleza deles, a Colônia HIlltop, no caso. O que traça um paralelo aos castelos de Game of Thrones alvo de chamas impiedosas.

Muita coisa ainda está por vir, já que tudo isso ocorreu nos dez minutos finais do episódio Morning Star. Parece que desta vez não passa: ou Alpha é destruída de vez ou levará a melhor contra a turma de Daryl. Vale ainda ficar de olho em Negan, que está chegando perto do limite de mostrar quem realmente é, um sussurrador fiel à vilã ou aquele infiltrado que luta a favor dos sobreviventes.

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