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CIBORGUE DOS CINEMAS

Em guerra com a Warner, Ray Fisher critica executivos: 'Não servem para liderar'

DIVULGAÇÃO/WARNER BROS.

Ray Fisher em cena de Liga da Justiça de Zack Snyder

Ray Fisher como Ciborgue em Liga da Justiça de Zack Snyder; ator voltou a criticar Warner

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 6/4/2021 - 16h22

Em guerra com a Warner desde o ano passado, quando foi às redes sociais denunciar o comportamento abusivo de Joss Whedon nas refilmagens de Liga da Justiça (2017), Ray Fisher voltou a criticar os executivos do estúdio pela tentativa de silenciá-lo e impedi-lo de continuar revelando atitudes tóxicas de seus integrantes. "Não acredito que algumas dessas pessoas servem para liderar", disparou.

Em longa entrevista dada à revista Hollywood Reporter, o intérprete do herói Ciborgue disse não querer acabar com a carreira dos envolvidos no escândalo, mas questionou a capacidade profissional de todos.

"Eu não acredito que algumas dessas pessoas servem para liderar. Eu não quero que eles sejam excomungados de Hollywood, mas eu acho que eles não deveriam estar em posições responsáveis por contratar ou demitir outros profissionais", opinou.

Segundo Fisher, sua intenção é abrir os olhos de outros artistas e profissionais da indústria sobre o que de fato acontece nos bastidores do estúdio. "Se eu não posso conseguir que sejam responsabilizados, pelo menos posso tornar outras pessoas cientes de com quem estão lidando", explicou.

A cruzada do ator contra os executivos da Warner Bros. serviu para que outras pessoas também denunciassem experiências ruins ao lado de Whedon, como no caso da atriz Charisma Carpenter, que trabalhou com o diretor em Buffy: A Caça-Vampiros (1997-2003) e Angel (1999-2004). No entanto, Fisher também sofreu com as consequências.

De acordo com o astro, ele estava confirmado no elenco do filme solo do Flash para reprisar o seu papel como Ciborgue. Uma conversa com o diretor Andy Muschietti, inclusive, já havia acontecido para explicar qual seria a sua função na trama. A Warner, porém, decidir dificultar a sua participação.

Fisher revelou à reportagem que os executivos ofereceram um valor irrisório para a sua participação no filme. Segundo ele, "um preço de participação especial por duas semanas de trabalho no set". O ator recusou a proposta e foi acusado de pedir o dobro.

Em setembro de 2020, a Warner disse em comunicado que, devido a recusa de Fisher em trabalhar novamente com Walter Hamada, chefão da empresa, ele estaria fora do filme do Flash. À publicação, o ator disse não ter ficado surpreso com a decisão.

"Quando falei pela primeira vez [sobre Whedon e a Warner], presumi que não havia como esses caras me permitirem fazer meu trabalho em paz. Não estou tão endividado com Hollywood a ponto de não estar disposto a sair", concluiu.

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