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Cemitério particular e picles para beijar: as esquisitices de Buffy, que faz 20 anos

Divulgação/The WB

David Boreanaz e Sarah Michelle Gellar, o casal protagonista da série Buffy, a Caça-Vampiros - Divulgação/The WB

David Boreanaz e Sarah Michelle Gellar, o casal protagonista da série Buffy, a Caça-Vampiros

REDAÇÃO

Publicado em 10/3/2017 - 5h00

Uma das séries adolescentes mais populares de todos os tempos, Buffy, a Caça-Vampiros estreava nos Estados Unidos há exatos 20 anos. A trama teve sete temporadas e contou com a atriz Sarah Michelle Gellar na pele da adolescente caçadora de demônios e outras criaturas das trevas.

Exibida pela nanica rede The WB, hoje The CW, a série está disponível na Netflix. A atração tinha suas peculiaridades, como um cemitério particular e palavras originais criadas para seus personagens. Confira cinco esquisitices de Buffy:

reprodução/the wb

Comidas azedas eram os pratos preferidos de Boreanaz e Sarah antes dos beijos em cena 

Picles antes de beijar
A jovem Buffy Summers (Sarah) encontrou seu grande amor na segunda temporada, mas viveu um romance proibido: o escolhido foi o vampiro Angel, interpretado por David Boreanaz (de Bones). Em entrevista ao jornal britânico The Independent, Sarah disse que se divertia muito com o colega nos bastidores. Os dois pregavam pegadinhas um no outro antes das cenas mais quentes. "Nós fazíamos coisas terríveis, como comer atum ou picles antes de nos beijarmos", revelou a atriz.

Cemitério particular
Na primeira temporada, a equipe de produção usou um cemitério de Hollywood para as filmagens. Mas, a partir do segundo ano, foi decidido que era melhor construir uma necrópole particular. Para o criador da série, Joss Whedon, a medida se tornou necessária porque as cenas externas no cemitério eram perigosas, por serem feitas de noite e madrugada.

O projetista Carey Meyer contou para a rede BBC que o cemitério ficava no estacionamento do estúdio. "Usamos terra, plantamos árvores e fincamos algumas lápides. Assim surgiu nosso cemitério. Era pequeno, mas tinha como dar um truque e mostra-lo maior na câmera", relatou Meyer.

Dicionário de gírias
Os roteiristas criaram uma linguagem própria para seus personagens, e as novas palavras dos personagens de Buffy ganharam as ruas e se tornaram muito populares entre os jovens norte-americanos. A influência resultou em livro de 320 páginas chamado Slayer Slang: A Buffy the Vampire Slayer Lexicon (Gírias Matadoras: O dicionário de Buffy, a Caça-Vampiros), lançado em 2003. Um carinho romântico, por exemplo, era chamado de cuddle-monkey (algo como abraço de macaco).

Sucesso na universidade
Ter um dicionário próprio não era suficientemente sofisticado para Buffy. Logo após o final da série, surgiram nos Estados Unidos diversos cursos acadêmicos e palestras que dissecavam o significado da trama.

Uma reportagem de 2004 do jornal Los Angeles Times mostrou que cerca de 325 pessoas compareceram em uma conferência sobre a série em Los Angeles. De acordo com levantamento feito pelo site Slate, publicado em 2012, Buffy é a produção de cinema ou TV mais dissertada em trabalhos acadêmicos, à frente de grandes sucessos como Os Simpsons e a trilogia Matrix (1999-2003).

Reprodução/the wb

O ator David Boreanaz com máscara que o transformou em um vampiro asqueroso em Buffy

Vampiros esquisitões
A série True Blood (2008-2014) e os filmes da saga Crepúsculo (2008-2012) deram uma nova roupagem ao vampirismo e deixaram os chupadores de pescoço com um visual atraente, sexy. Mas em Buffy eles tinham, de propósito, um aspecto asqueroso. Whedon não queria que os telespectadores testemunhassem uma jovem enfiar uma estaca no coração de uma pessoa com traços próximos aos dos seres humanos. Então, os atores "vampiros" passavam por transformações, com próteses repulsivas no rosto e dentaduras.


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