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MARIA ZILDA BETHLEM

Atriz veterana da Globo detona pagamento baixíssimo da emissora: 'Esmola'

DIVULGAÇÃO/TV GLOBO

A atriz Maria Zilda Bethlem e o ator Walmor Chagas como Laura e Aristides em Selva de Pedra, novela da Globo; eles estão lado a lado enquanto ela o observa com cara séria, segurando um copo de bebida, e ele olha para baixo, reflexivo

Laura (Maria Zilda Bethlem) e Aristides (Walmor Chagas) em Selva de Pedra, novela da Globo

ARTHUR PAZIN

arthurpazin@noticiasdatv.com

Publicado em 22/10/2022 - 6h35

Maria Zilda Bethlem, que completou 69 anos na última quinta (20), é lembrada por seus papéis em novelas da Globo, principalmente dos anos 1970 e 1980. A veterana também ficou conhecida após detonar a emissora pelo baixíssimo pagamento recebido pela exibição de Selva de Pedra (1986) no Canal Viva.

O desabafo de Maria Zilda surgiu durante uma live com a atriz Maria Padilha, em setembro de 2020, durante a pandemia da Covid-19. No bate-papo, a anfitriã foi direta e reta ao ser questionada por um espectador sobre pagamentos durante reprises.

"A gente ganha uma esmola", disparou ela, que revelou ter recebido apenas R$ 237, valor que ela também fez questão de expor em outra live com Elizangela. Na trama de Janete Clair, Maria Zilda deu vida a Laura Vilhena, mulher de Aristides Vilhena, interpretado por Walmor Chagas (1930-2013), e tia de Cristiano (Tony Ramos), o protagonista.

Mais jovem que o marido, a personagem era uma mulher interesseira que vivia em pé de guerra com os enteados, Caio (José Mayer) e Cíntia (Beth Goulart). Após a morte do marido ao longo do folhetim, Laura virou especialista em arranjar casamentos com homens mais velhos para herdar fortunas.

Apesar da futilidade, a bonitona mantinha uma amizade sincera com Cristiano e foi uma importante parceira em seus negócios depois que o mocinho recebeu a herança do tio.

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Laura e Cristiano em Selva de Pedra

Laura e Cristiano em Selva de Pedra

Lives apimentadas

Reclamar de pagamento baixo foi só a ponta do iceberg entre os conteúdos abordados por Maria Zilda durante suas lives. À época, a atriz tacou o terror ao usar suas transmissões de vídeos para abrir o bico e revelar vários podres e bastidores da Globo.

Ao longo da quarentena, a veterana recebia outros artistas para conversas e sempre dava um jeito de soltar algum "bafo" durante a prosa. Ao lado de Elizangela, ela deixou escapar um suposto esquema da emissora carioca para venda de novelas no exterior, em que repassava valores menores ao elenco.

Na ocasião, a Globo se pronunciou e negou que vendesse novelas por meio de empresas com sede no exterior, como havia afirmado a atriz. Apesar do posicionamento, a Globo já havia confirmado, no passado, que possuía uma empresa para vender produtos nas Bahamas.

Ainda durante a conversa com Elizangela, Maria Zilda tirou Ary Fontoura do armário. De acordo com ela, à época das gravações de Nina (1977), o discreto ator teria lhe confessado que era "viado".

Em uma live com Raul Gazolla, a veterana ligou o modo sincerão e colocou na roda que nunca rolou beijo técnico entre ela e seus pares. As transmissões também renderam ataques a artistas. Ela chegou a chamar Klebber Toledo de "breguinha" e revelou detestar Arthur Aguiar.

Outro episódio que ficou marcado durante as lives de Maria Zilda foi o dia em que ela e Oscar Magrini afirmaram se lembrar do "quartinho do pó e do c*", em alusão a um espaço supostamente usado para cheirar cocaína e para fazer sexo anal, dentro da emissora.

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Maria Zilda durante suas lives

Maria Zilda durante suas lives 

Por onde anda?

Maria Zilda Bethlem fez seu último papel na TV em 2019, ainda antes da pandemia. A atriz participou de um episódio da série Pico da Neblina, na HBO. No mesmo ano, ela também havia gravado um episódio de outra série: Chuteira Preta, da Prime Box Brazil.

Na Globo, o último trabalho da atriz foi na novela Êta Mundo Bom! (2016), reprisada em 2020 no Vale a Pena Ver de Novo. Na trama de Walcyr Carrasco, ela interpretou Emma Thomas, uma irreverente e elegante dona de butique, visionária no mundo da moda.

Consagrada por meio de personagens de grande sucesso como Vânia Trabucco de Guerra dos Sexos (1982), Verônica Salgado de Vereda Tropical (1984) e Ângela de Bebê a Bordo (1988), Maria Zilda teve destaque nos últimos anos em folhetins de Walcyr Carrasco.

Em 2009, a atriz encarnou Léa Silveira Lontra em Caras e Bocas, novela das 19h. Na trama, Léa conquistou o público como a "perua" do homossexual Cássio (Marco Pigossi), com quem ela vivia um affair.

Na vida pessoal, Maria Zilda é mãe de dois filhos. Ela foi casada durante nove anos com o diretor de novelas Roberto Talma (1949-2015), com quem trabalhou em diversas novelas. A atriz também se casou com o engenheiro César Leite Fernandes e com a arquiteta Ana Kalil.

DIVULGAÇÃO/TV GLOBO

Maria Zilda em Êta Mundo Bom

Maria Zilda em Êta Mundo Bom


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