(Vladimir Brichta)
Egídio (Vladimir Brichta) é um homem ressentido e perigoso, capaz de qualquer tipo de perversidade para vingar a morte do pai, Firmino (Enrique Diaz). Chamado de Teodoro e interpretado por Herson Capri na versão original da trama, o personagem passou por uma transformação no remake.
Mas o ódio que ele sente por José Inocêncio (Humberto Carrão/Marcos Palmeira) permanece o mesmo de 1993. O vilão culpa o coronelzinho pela morte do pai, além de invejar a forma pela qual ele é admirado por seus funcionários.
O crápula não consegue entender como o fazendeiro pode ser tão amado, ao mesmo tempo em que mantém uma das maiores fazendas de cacau de Ilhéus, interior da Bahia --algo que ele próprio não consegue fazer, mesmo explorando sua mão de obra até o limite.
O vilão abandonou os estudos na faculdade de Direito em Salvador para assumir os negócios do pai, um atravessador --alguém que vive da compra e venda do cacau de produtores da região.
Violento e abusivo, Egídio não se furta de praticar assédio moral e sexual contra as mulheres. A esposa, Iolanda, mais conhecida por todos como dona Patroa (Camila Morgado), é a maior vítima disso.