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IDENTIDADE REVELADA

Coqueiro do The Masked Singer, Marcelinho Carioca é ídolo do Corinthians

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Imagem de Marcelinho Carioca fantasiado de Coqueiro no The Masked Singer Brasil

Marcelinho Carioca se revela o Coqueiro do The Masked Singer Brasil; jogador é ídolo do Corinthians

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 25/8/2021 - 9h03

Na noite de terça-feira (24), o público do The Masked Singer Brasil descobriu a identidade do Coqueiro: Marcelinho Carioca. O "cantor" mascarado é ex-jogador de futebol e se consagrou um dos maiores ídolos da torcida do Corinthians, sendo o quinto maior artilheiro da história do clube com 206 gols.

Filho de gari e empregada doméstica, Marcelo Pereira Surcin, de 49 anos, foi descoberto em 1986 aos 14 pelo Madureira, clube carioca, e levado em seguida ao Flamengo por causa de suas habilidades. Com apenas 16 anos e recém-promovido ao time principal, ele teve a missão de substituir Zico em um clássico Fla-Flu.

Apesar do bom desempenho nos anos seguintes, Marcelinho ficou marcado por um pênalti perdido na final da Copa dos Super Campeões da Libertadores de 1993 contra o São Paulo. Depois disso, foi negociado pela diretoria do Flamengo --contra sua vontade-- com o Corinthians.

O que o craque não sabia era que sua melhor fase seria no clube paulista. Foi nele que ganhou o apelido de "Carioca", para não ser confundido com outro jogador também conhecido como Marcelinho. O jogador tem em sua conta dez títulos em oito anos pelo time, incluindo o controverso Mundial de Clubes da Fifa de 2000.

Se no Flamengo ele ficou marcado pela perda de um pênalti, no Corinthians ganhou o apelido de Pé de Anjo por suas ótimas habilidades em cobranças de falta. Dos 206 gols com a camisa do Alvinegro, 59 foram de bola parada. Os números só melhoram: em 433 jogos, foram 180 assistências a gol, somando o total de 386 participações diretas em gols.

Marcelinho teve ao todo três passagens pelo Timão. Entre duas delas, em 1997, foi vendido ao Valência por US$ 17 milhões, retornando no ano seguinte. Na carreira internacional, passou ainda pelo clube japonês Gamba Osaka, em 2002, pelo árabe Al-Nassar, entre 2003 e 2004, como empréstimo, e pelo francês Ajaccio, também em 2004.

No Brasil, além de Flamengo e Corinthians, Carioca atuou também no Santos, Vasco da Gama, Brasiliense e se aposentou em 2009 no Santo André. Vestiu a camisa da Seleção entre 1998 e 2001, mas nunca chegou a disputar uma Copa do Mundo. 

Fora de campo

Após pendurar as chuteiras, Marcelinho ingressou na carreira política. Filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), foi eleito suplente no Congresso em 2010. O ex-jogador teve diversos cargos e passou por partidos como Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Republicano Brasileiro (PRB) e Partido Social Liberal (PSL).

O ex-atleta não foi eleito nenhuma das vezes que disputou eleições como deputado federal e estadual, além de vereador. Este ano, pelo PSL, foi nomeado pelo prefeito de Itaquaquecetuba, Eduardo Boigues, como secretário municipal de Esporte e Lazer. Marcelinho apoiou tanto Luiz Inácio Lula da Silva quanto Jair Bolsonaro na presidência.

Carioca também ingressou no mundo da música. Ele participou de um grupo de pagode gospel chamado Divina Inspiração em 1993. Formado em Jornalismo, já foi do elenco do Jogo Aberto na Band e integrou equipes de transmissão de futebol ao vivo. Hoje é comentarista na Tropical FM.

Marcelinho tem três filhos: Lucas Surcin, de 27 anos, e os gêmeos Matheus e Marcella Surcin, de 23 anos. Todos foram frutos de seu casamento com Ana Cristina, sua ex-mulher. O primogênito, inclusive, já tentou carreira como jogador de futebol e, em 2015, deu ao pai um neto chamado Lucca.


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