Transplantada, Zileide Silva agradece a família de doador no Jornal Nacional

Zileide Silva mais uma vez falou abertamente sobre o seu transplante de córnea nesta segunda (1ª) durante uma reportagem no Jornal Nacional. A jornalista, que precisou passar pelo procedimento por causa de uma doença degenerativa, agradeceu publicamente a família de seu doador. "Numa hora extremamente difícil concordaram em doar das duas córneas que tenho hoje", disse.

A repórter especial da Globo trouxe informações sobre um aplicativo que vai ajudar as pessoas a se declararem doadores de órgãos e tecidos. O Conselho Notarial do Brasil, o STF (Supremo Tribunal Federal), o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e o Ministério da Saúde vão disponibilizar um sistema eletrônico para validar o desejo de cada brasileiro.

JOSÉ OCCHIUSO

Diretor de Jornalismo deixa o SBT após mudanças e queda de audiência

LIBEROU!

Renato Aragão rebate boato de arrogância e estrelismo: 'Pode me chamar de Didi'

A AEDO (Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos, Tecidos e Partes do Corpo Humano) vai poder ser solicitada a partir desta terça (2) de forma facilitada.

"A partir de amanhã à tarde, quem quiser manifestar essa intenção vai poder registrar a doação no aplicativo ou no site aedo.org.br. Isso vai permitir que o Sistema Nacional de Transplantes acesse a autorização, que poderá ser apresentada à família, comprovando o desejo do doador", explicou.

"Isso pode ajudar na decisão dos familiares. Eu, Zileide, sou transplantada e agradeço às famílias que numa hora extremamente difícil concordaram em doar as duas córneas que tenho hoje", acrescentou.

A apresentadora já havia falado sobre a cirurgia em junho de 2019 durante o Jornal Hoje. Na época, ela contou que também foi afetada pela ceratocone. Trata-se de uma doença degenerativa que afeta a córnea e leva a um embaçamento na visão.

"Eu tive ceratocone nos dois olhos, precisei do transplante e sempre agradeço às duas famílias que concordaram com a doação. É, sem dúvida, um ator de amor e vida que segue", declarou a profissional na época.

De acordo com o Ministério da Saúde, a ceratocone é uma doença genética rara, de caráter hereditário e evolução lenta. Sua principal característica é a redução progressiva da espessura central da córnea --empurrada para fora, formando uma saliência com o formato aproximado de um cone.