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NO ENCONTRO

Taís Araujo detona Bolsonaro em caso Dom e Bruno: 'Vergonha desse país'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Taís Araujo está sentada no estúdio do Encontro com Fátima Bernardes, da Globo

Taís Araujo criticou a violência contra ativistas na Amazônia durante participação no Encontro

LUANA BENEDITO

luanab@noticiasdatv.com

Publicado em 16/6/2022 - 12h01

Taís Araujo detonou as declarações recentes de Jair Bolsonaro (PL) sobre Dom Phillips e Bruno Pereira. A atriz fez questão de frisar que o jornalista inglês e o indigenista brasileiro não eram aventureiros como afirmou o presidente. Ela também lamentou a morte dos dois ativistas por pescadores na Amazônia. "Vergonha desse país", disparou durante participação no Encontro com Fátima Bernardes na manhã dessa quinta-feira (16).

A apresentadora comentou sobre a morte de Phillips e Pereira quando listou os assuntos do dia na nuvem de palavras do programa. "É tão triste a gente ver algo acontecendo assim no nosso país, a gente fica tão envergonhada, né? Porque são pessoas que estavam ali lutando por todos nós, expondo a vida, colocando a vida, para que nós tivéssemos um país melhor", disse a jornalista.

Na sequência, Fátima seguiu para o sofá para falar de Pantanal com a convidada e Tati Machado, mas Taís também fez sua consideração sobre o crime bárbaro. "Esse é o país que mais mata ativistas no mundo. A gente fez Aruanas [série do Globoplay] e falava justamente sobre isso", começou. 

"É uma série-denúncia, o primeiro episódio sobretudo assim, a gente fala da Amazônia. E a gente entrou muito fundo nesse assunto, então, quando eu escuto isso, meu coração dispara, porque a gente conviveu com famílias que perderam os seus amores. Os ativistas lutam por todos nós, até por quem acha que eles estão trabalhando contra", acrescentou.

Fátima chamou a dupla morta na Amazônia de herói, e Taís concordou: "A gente tem que falar o tempo todo disso, porque tem uma outra narrativa que tenta tratar, que tenta transformar ativista como bandido quase". A anfitriã completou: "Ou como aventureiro".

Na semana passada, Bolsonaro disse que a missão de trabalho do indigenista licenciado da Funai (Fundação Nacional do Índio) e do jornalista especializado na cobertura da região de "aventura". "Isso não é de jeito nenhum, são dois profissionais, um jornalista e um antropólogo. Desculpa, aventureiros não são, não eram", reforçou a intérprete Clarice em Cara e Coragem

"E há três anos, o Bruno perdeu um amigo, que trabalhava com ele nessa situação, e a investigação foi parar onde? E o que a gente sabe sobre essas histórias, quantos outros, quantos indígenas mortos lutando pelas suas terras", cobrou Fátima, mencionando a morte de Maxciel Pereira dos Santos, também da Funai, em 2019. "Você falou a palavra que é o meu sentimento. Quando eu vejo isso, eu sinto vergonha desse país",  concluiu a atriz. 


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