A Teia
Divulgação/HBO
A atriz Juliana Schalch em O Négocio, da HBO, em que fez uma prostituta que se passava por rica
PAULO SERGIO MORAES, no Rio de Janeiro
Publicado em 11/1/2014 - 16h22
Série que a Globo estreia no próximo dia 28, a policial A Teia promete chamar a atenção pelas cenas tórridas em que duas mulheres se beijam e se "pegam". A loira Juliana Schalch vai ser protagonista de um romance homossexual em que vai contracenar com a mineira Inês Peixoto, a Wanda. E não serão cenas água-com-açúcar como as de Amor à Vida, revelou o clipe apresentado pela Globo à imprensa, ontem (10).
"As cenas que eu faço com a Wanda, tem beijo, tem pegação, mas não tem sexo explícito. São cenas ardentes, fortes. E posso dizer que não rolou desconforto algum fazer. Foi um grande prazer rodar por conta da equipe, que também ajudou. Fui dirigida algumas vezes pelo Papinha (Rogério Gomes) outras pelo Pedro (Vasconcelos), e ficamos muito à vontade", contou a atriz em conversa com o Notícias da TV, no lançamento da série no Rio de Janeiro.
Juliana já está um pouco acostumada com cenas polêmicas. No ano passado, ela foi uma das protagonistas da série O Negócio, da HBO, em que interpretava uma prostituta de luxo.
No clipe apresentado pela Globo a jornalistas, Juliana e Inês Peixoto (de A Cura) aparecem aos beijos no sofá da casa da tia de Marco Aurélio Baroni (Paulinho Vilhena). Depois, Suzane conversa com Wanda sobre os próximos passos da quadrilha que elas integram, liderada por Marco Aurélio.
O tom da série, que será exibida depois do Big Brother Brasil 14, é um pouco sombrio. E as cenas do casal gay, até por conta do forte teor sexual, são pouco iluminadas e bastante clipadas.
"Acho que todas as cenas têm uma delicadeza, uma fotografia que traz um ambiente muito confortável. As cenas, por mais que sejam porrada, mostram também a angústia real de uma pessoa que está no crime porque se apaixonou [por uma mulher, Wanda]", conta a atriz.
Não só de cenas tórridas vai viver Juliana na série. A personagem dela é uma ex-viciada. "Além da homossexualidade tem uma questão da droga-adição. Por se tratar de uma quadrilha, tem também o tráfico de armas. Então, apresentar isso numa rede aberta, como a Globo, é uma coisa que é única", comenta.
Resta saber se a TV Globo vai deixar, na edição final, o beijo gay e as cenas fortes, comprovando que a experimentação, a flexibilidade e a ousadia não estão apenas no discurso de seus executivos.
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