Série policial
Estevam Avellar/TV Globo
O ator Paulo Vilhena, que interpreta o bandido Marco Aurélio Baroni em A Teia, nova série da Globo
PAULO SERGIO MORAES, no Rio de Janeiro
Publicado em 10/1/2014 - 13h04
Longe da TV desde a novela Morde & Assopra (2011), o ator Paulo Vilhena será um bandido na série A Teia, que estreia dia 28 de janeiro na Globo, após BBB 14. Para interpretar o vilão, o ator teve que aceitar a recomendação da direção da série para recusar o personagem gay Niko, na novela Amor à Vida.
"Era para eu ter feito a novela das nove que está no ar, do Walcyr [Carrasco]. Eu ia fazer o papel do Thiago Fragoso [Niko]. Foi uma decisão da direção da série com a alta cúpula da Globo para que eu ficasse focado só na série", explicou o ator, que não demonstra nenhum arrependimento.
Em A Teia, Vilhena interpreta o vilão Marco Aurélio Baroni, um bandido sedutor que assalta um avião e rouba um carregamento de 61 quilos de ouro.
"Todas as cenas foram de preparo tanto da parte técnica quanto nossa para estar com a carga emocional bem direcionada. Nós não temos muitas chances para fazer, temos que tentar acertar o mais rápido possível. São mais de cem profissionais envolvidos nessas cenas e você tem que estar focado", explicou Paulo Vilhena.
Em algumas cenas, Vilhena e parte do elenco abriram mão dos dublês. "Nós tivemos uma equipe de dublês muito profissional nas cenas de ação. Mas muitas cenas eles dispensaram os dublês dentro de um ambiente totalmente seguro", explicou o diretor Rogério Gomes.
Vilhena revela que chegou por último na equipe. "Os autores e o diretor já estavam envolvidos havia bastante tempo com o processo, eu cheguei por último. A maior preocupação foi ler, reler e entender essa teia maluca que os autores fizeram porque só tive uma semana para começar a gravar", contou o ator.
Embora tenha tido pouco tempo, Paulo Vilhena dá todo o crédito da construção do bandido à preparadora de elenco. "O grande lance foi a nossa preparadora Maria Silvia, que estava em nosso lado para não perdermos o foco, já que viajávamos o país inteiro e cada dia estávamos em um lugar diferente".
Delegado
A série mostra a caçada do delegado Jorge Macedo (João Miguel) ao bandido Marco Aurélio Baroni. O personagem do delegado foi pensado e escrito para o ator João Miguel.
"Eu tive o privilégio de ter um texto escrito pra mim. Consegui criar um personagem corruptível, com uma lógica policial brasileira. O ambiente é violento. Ele está sempre no limite e por um triz. Meu Macedo foi construído com os autores e na convivência com o elenco", explicou o ator.
Com cenas realizadas na Chapada dos Guimarães (MT), A Teia foi gravada com estética de cinema. "A gente deu prioridade para as cenas mais complexas de ação com helicóptero, explosões, capotamentos", disse o diretor Rogério Gomes.
"Nós escrevemos tudo o que queríamos e ficou muito melhor do que imaginávamos. Não me lembro de ter algum corte de cenas por causa do orçamento", complementou Carolina Kostcho, coautora da série ao lado de Bráulio Mantovani.
Os autores e o diretor não pensam em levar a série para o cinema. Porém, a série pode ter uma segunda temporada. "A gente precisa ver a primeira e os resultados. Mas estamos ai", deu a dica o diretor Rogério Gomes. "Se o elenco não quiser participar da segunda temporada, terei o prazer de colocar uma arma na cabeça de cada um!", descontraiu o autor Braulio Mantovani.
LEIA TAMBÉM:
Eriberto Leão entra em Amor à Vida para namorar Eron
Valdirene desiste de posar nua, mas leva fora de Carlito
Anderson Silva reclama de dores em entrevista ao Fantástico
Patrocinadora do Porta dos Fundos reprova vídeo com sátira de Jesus
Félix ameaça tirar a roupa e convence polícia a prender Aline
Humilhado por Aline, César é resgatado por Félix, mas não perdoa o filho
Grávida de novo, Valdirene desmaia ao posar nua e sonha virar Xuxa
Amor à Vida: Aline esfaqueia Ninho e pega avião para a Europa
► Curta o Notícias da TV no Facebook e fique por dentro de tudo na televisão
© 2024 Notícias da TV | Proibida a reprodução
Mais lidas
Política de comentários
Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.