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BRANCA ANDRADE

Repórter do SBT é coagida ao vivo no RJ: 'Liberdade de expressão cerceada'

REPRODUÇÃO/SBT

Branca Andrade sendo coagida ao vivo por homem não identificado no Rio de Janeiro

A repórter Branca Andrade, do SBT Rio, é coagida ao vivo por homem não identificado no RJ

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 25/2/2022 - 14h21
Atualizado em 25/2/2022 - 15h47

A repórter Branca Andrade, do SBT Rio, foi coagida por dois homens não identificados durante passagem ao vivo nesta sexta-feira (25) no terminal de ônibus Alvorada, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. A jornalista reportava a greve de funcionários da BRT que paralisou toda a frota na capital fluminense. A Rioter, administradora do terminal, disse ao Notícias da TV que investiga o caso e que os homens não são funcionários da empresa. 

Durante a reportagem, Branca andava livremente pelo terminal quando dois homens, que se identificaram como seguranças do local, a impediram de continuar trabalhando. Por diversas vezes os rapazes bloquearam a visão da repórter e se colocaram à frente do cinegrafista.

"A gente estava a caminho da passarela para poder entrar ao vivo e dar o serviço para a população", comunicava Branca, até ser atrapalhada por um dos supostos funcionários. "Olha só, o senhor está no ar e ao vivo. O senhor me dê licença, está atrapalhando o meu trabalho", cobrou a jornalista.

"Eu estou aqui para mostrar que o BRT parou de trabalhar e funcionar nesta madrugada e a população está sem conseguir embarcar. Neste momento, nós estamos tendo a nossa liberdade de expressão cerceada aqui pelo segurança", continuou a repórter, pedindo em seguida para que o rapaz se afastasse.

Com a transmissão ao vivo, o cinegrafista do SBT Rio permaneceu registrando a discussão da repórter com a segurança. Instantes depois da primeira interferência, um outro homem não identificado também se colocou em frente à câmera para impedir o trabalho da reportagem.

Sem revelar os nomes ou mostrar identificação que provasse serem funcionários da BRT, os dois homens continuaram a impedir o trabalho da repórter e até cortaram o contato de Branca com a apresentadora Isabele Benito.

"Eles nem estão uniformizados. Quem são esses dois?", questionou Isabele, que coordenava a reportagem da Redação do SBT Rio. "A mando de quem eles estão aí?", continuou a apresentadora até retomar o contato com a repórter.

"Eles se dizem funcionários, mas não utilizam uniformes da concessionária ou da BRT. Neste momento a minha imagem não aparece porque as costas deste funcionário que não foi identificado está na frente", pontuou Branca, que questionou mais uma vez o nome do segurança, mas não obteve resposta.

Após a confusão ao vivo, Diego Sangermano, diretor de Jornalismo do SBT Rio, anunciou nas redes sociais que a assessoria da Rioter (Terminais Rodoviários de Passageiros do Rio de Janeiro) afirmou que haverá uma apuração para descobrir quem eram os homens que impediram o trabalho da reportagem no terminal Alvorada.

Em comunicado oficial enviado à imprensa, o SBT criticou a confusão no terminal Alvorada e prestou solidariedade à repórter e ao cinegrafista. A emissora de Silvio Santos ainda reforçou que presta um serviço à sociedade e agradeceu a ajuda dos policiais que se dirigiram ao local após o incidente.

"O SBT repudia veementemente a intimidação contra a equipe da repórter Branca Andrade e do repórter cinematográfico Edson Santos durante uma entrada ao vivo no jornal SBT Rio sobre a greve do BRT, no Rio de Janeiro.

O jornalismo presta um serviço essencial para a população e não deve sofrer nenhum tipo de censura. Depois da repercussão imediata do caso na TV aberta e redes sociais e manifestação de diversas autoridades, inclusive do prefeito do Rio Eduardo Paes, a equipe conseguiu realizar seu trabalho e informar os telespectadores sobre os efeitos da paralisação.

O SBT agradece também à Polícia Militar do Rio de Janeiro que prontamente foi até o local para garantir a integridade dos profissionais e pede a imediata identificação dos envolvidos."

Em contato com a reportagem do Notícias da TV, a Rioter, administradora do terminal, afirmou que está apurando o caso e que os envolvidos não são funcionários da empresa.

"Nossos vigilantes trabalham uniformizados. Fomos informados do ocorrido através de redes sociais. Divulgamos os vídeos encaminhados pelo SBT no intuito de conseguirmos identificar essas pessoas, o que até o momento não aconteceu", comentou a empresa.

Confira o momento em que Branca Andrade foi impedida de registrar a greve ao vivo:

Veja a publicação de Diego Sangermano

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