ROBERTA CHEVITARESE
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
A repórter Roberta Chevitarese em link para o SP1: ela ficou emocionada ao vivo e teve que segurar o choro
REDAÇÃO
Publicado em 27/12/2019 - 13h33
A repórter Roberta Chevitarese, que estava em um link na Ouvidoria da Polícia, no centro de São Paulo, teve de segurar a emoção ao vivo durante o SP1 desta sexta (27). A jornalista interagia com o âncora César Tralli e falava sobre casos de policiais militares denunciados para a Corregederia nos últimos dias, quando pegou o celular e disse que ficou sabendo que um jovem baleado por um PM havia morrido. Ela ficou com a voz embargada e teve que segurar a emoção.
"Eu recebi essa informação agora. Você me desculpe porque eu estou bem chateada com isso. Eu conversei com a mãe do Kauan, que foi o menino que levou um tiro de um PM. Ele faleceu. Ele faleceu por volta das 4 horas da manhã, mas a mãe ficou sabendo às 11 horas e eu estou sabendo agora [por volta das 12h45]", explicou.
"Nós estávamos conversando com a mãe dele, nós fizemos a entrevista e ela não sabia ainda [da morte do filho]. Agora ela está fazendo o reconhecimento do corpo e resolvendo todo o procedimento para a retirada do corpo e o sepultamento", informou Roberta Chevitarese, que devolveu para César Tralli no estúdio.
Kauan Ferreira dos Santos tinha 16 anos e foi baleado após uma perseguição em um baile funk na favela Alba, na zona sul de São Paulo, na quarta (25). De acordo com a polícia, o adolescente estava armado, em um carro roubado e trocou tiros com a PM.
O SP1 exibiu um vídeo borrado com o jovem baleado no chão, cercado por amigos que tentavam socorrê-lo ao lado de uma viatura da polícia militar.
O telejornal da Globo entrevistou uma jovem que estava com o rapaz no baile e contou uma história diferente. Ela disse que os dois teriam passado a noite juntos na festa, até o momento em que o PM que estava em perseguição chegou e atirou em Kauan.
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