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50 anos de casa

Regina Duarte acerta saída da Globo para se tornar secretária de Bolsonaro

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

A atriz Regina Duarte com o presidente Jair Bolsonaro em foto publicada nas redes sociais

Regina Duarte com o presidente Jair Bolsonaro; atriz deixará a Globo para assumir pasta de Cultura

REDAÇÃO

Publicado em 14/2/2020 - 12h31

Regina Duarte acertou sua saída da Globo após 50 anos na emissora para poder comandar a Secretaria Especial de Cultura do governo de Jair Bolsonaro. Ciente de que deveria rescindir seu contrato vitalício para poder assumir um cargo público, a atriz veterana se reuniu com a cúpula da emissora para afinar os detalhes. Agora, só resta a assinatura do distrato.

A informação foi divulgada pela revista Veja e pelo jornal O Globo. Procurada pelo Notícias da TV, a Comunicação da Globo reiterou a nota oficial enviada à imprensa em 29 de janeiro deste ano. "Globo e Regina Duarte estão negociando o fim da relação contratual, em função da decisão da atriz de aceitar o convite para ocupar a Secretaria Especial de Cultura", diz.

A assessoria de imprensa da atriz também foi questionada e respondeu que não falaria sobre o assunto.

Em janeiro, Regina foi convidada por Jair Bolsonaro para assumir a pasta de Cultura do governo federal. No dia 21 daquele mês, a atriz havia dito que estava em um noivado com o presidente, e logo aceitou a proposta. 

Já no dia 29 de janeiro, William Bonner anunciou ao vivo durante o Jornal Nacional que a rescisão contratual entre a veterana e a Globo já estava em negociação, uma vez que a emissora não permite que seus funcionários ocupem cargos públicos.

Regina Duarte será o quarto nome à frente da Cultura no governo Bolsonaro. Em agosto de 2019, o então secretário Henrique Pires deixou o cargo após polêmica que envolvia o cancelamento de um edital para TVs públicas que incluía séries com temática LGBT.

Ricardo Braga foi alçado ao cargo para substituir Pires, mas acabou sendo indicado para chefiar uma secretaria do Ministério da Educação após dois meses. Roberto Alvim foi nomeado para a Cultura, mas caiu após divulgar um discurso baseado em uma fala do nazista Joseph Goebbels, ministro de Hitler. O interino de Alvim, José Paulo Soares Martins, foi exonerado logo depois. 

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