SÓ PERRENGUE
LEO FRANCO/ AGNEWS
Pâmella Gomes, rainha de bateria da escola de samba Tom Maior, rasgou meia-calça no Carnaval
A primeira noite de desfiles do Carnaval no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, foi marcada por imprevistos envolvendo as escolas de samba. Enquanto a rainha de bateria da Tom Maior sambou com parte da fantasia rasgada no bumbum, uma integrante da Unidos de Vila Maria passou mal antes da apresentação e precisou de cuidados médicos.
A Mancha Verde, terceira a passar na avenida, atrasou em dez minutos a entrada após parte de uma escultura do principal carro alegórico cair. Três homens conseguiram consertar a peça, que era o braço da figura que representava a Mãe Oxum. Mesmo com o tempo perdido, a escola cravou o fim com folga.
O tema escolhido pela Mancha foi Planeta Água, e as construções levaram água em todas as partes dos carros. O abre-alas, inclusive, acumulou cerca de 10 mil litros de água. A ideia era chamar a atenção para o modo como a humanidade menospreza o cuidado com a natureza.
Na sequência, a Tom Maior abordou a literatura através de uma releitura do livro O Pequeno Príncipe, do autor francês Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944), para o nordeste brasileiro. Pâmella Gomes, rainha de bateria da agremiação, sambou com a fantasia rasgada no bumbum. Seu figurino representava o sonho de voar.
"Percebi que a fantasia rasgou no meio da avenida. É aquela coisa, a gente se emociona, exagera e rasgou. Tentei dar meu jeito, manter o sorriso e seguir em frente. O desfile foi lindo, foi como desfilar pela primeira vez depois de dois anos de pandemia. Quero estar no desfile das campeãs", afirmou ela ao G1.
Os carros deixaram rastro de óleo por toda a avenida, e a equipe precisou intervir com a limpeza da rua para não prejudicar as próximas apresentações. Ao mesmo tempo, a Unidos de Vila Maria teve um problema com um de seus veículos, que era muito pesado e danificou o alinhamento.
Para completar, o pneu que carregava o gerador furou, e todas as luzes do abre-alas precisaram ser apagadas. O problema durou certa de meia hora para ser consertado, deixando os integrantes da escola cansados. Enquanto alguns conseguiram bancos para se sentar, uma mulher desmaiou, teve a fantasia retirada e precisou de atendimento médico.
Confira abaixo quais foram as homenagens:
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