Para a Globo, É de Casa estreou bem e fará sucesso como o Encontro

A estreia do É de Casa, no último sábado (8), foi um fiasco, certo? Errado. O programa perdeu para os desenhos do SBT em quase todo o país, começando por São Paulo, e foi bombardeado nas redes sociais. Mas, para a Globo, foi uma grande estreia, e o É de Casa será em breve um sucesso como o Encontro com Fátima Bernardes.

Executivos da Globo têm vários argumentos para sustentar essa crença. Primeiro, que a queda de audiência não foi tão grande assim. Quando comparado com a última edição do TV Globinho, no sábado anterior, o É de Casa espantou metade do público, mas nem sempre o programa infantil foi tão bem _tanto que acabou. Na média do horário (das 9h às 12h) em 2015, o primeiro É de Casa perdeu apenas um ponto em SP (de seis para cinco, arredondados).

Essa queda, dizem na Globo, já era esperada. É natural porque há uma mudança de público, do infantil para o adulto. Lembram os executivos que isso também aconteceu em 2011, quando Fátima Bernardes ocupou o horário do TV Globinho de segunda a sexta. Com o tempo, o Encontro consolidou a liderança (embora às vezes perca para os desenhos do SBT) e derrubou o Hoje em Dia, da Record, para o terceiro lugar no Ibope.

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Para ilustrar a tese de que o É de Casa estreou bem, a Globo ostenta números de audiência no Rio de Janeiro (onde cresceu de seis para sete), Florianópolis (alta de 50%, com média de 15 pontos) e Porto Alegre e Campinas, onde também foi melhor recebido do que o TV Globinho.

Contra as suspeitas de que a liderança nos trending topics do Twitter foi à custa de comentários negativos, a Globo sustenta que mais de 50% dos elogios dos telespectadores que telefonaram no final de semana para sua central de atendimento (CAT) eram para a atração de Zeca Camargo, Patricia Poeta, Cissa Guimarães, Ana Furtado, Tiago Leifert e André Marques.

Por fim, há um outro fator muito animador: ambientado em uma casa e com seis apresentadores, o programa promete fazer muito sucesso nas agências de publicidade.

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