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'COVARDEMENTE ATACADA'

No Domingão, Huck detona Eduardo Bolsonaro e defende Míriam Leitão

REPRODUÇÃO/GLOBO

Imagem de Luciano Huck durante Domingão com Huck

Luciano Huck durante Domingão com Huck; apresentador repudiou ataque sofrido por Míriam Leitão

Luciano Huck fez uma pausa na Dança dos Famosos, quadro do Domingão com Huck, para detonar o ataque feito pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) contra a jornalista Míriam Leitão. Ele debochou da tortura sofrida pela colunista durante a Ditadura Militar (1964-1985). Neste domingo (10), sem citar o nome do político, o apresentador criticou a conduta do filho do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Enquanto parabenizava os aniversariantes da semana, Huck interrompeu as felicitações após citar o nome da jornalista: "Vou até parar, a Míriam fez aniversário na última quinta-feira (7), e Míriam Leitão nessa semana foi covardemente atacada nas redes sociais".

"Uma mulher que foi torturada grávida durante o Regime Militar e tem gente que tem coragem de debochar dessa história. Então, ela fez aniversário nessa semana e eu mando um beijo carinhoso para Míriam Leitão", complementou Huck que, em seguida, foi aplaudido pela plateia e pelos jurados da competição.

No domingo passado (3), ao divulgar no Twitter sua coluna no jornal O Globo, Míriam escreveu: "Qual é o erro da terceira via? É tratar Lula e Bolsonaro como iguais. Bolsonaro é inimigo confesso da democracia. Coluna de domingo".

Eduardo Bolsonaro comentou: "Ainda com pena da cobra". A afirmação foi uma referência à prisão da jornalista por agentes do governo durante a ditadura. Em uma das sessões de tortura que sofreu, ela foi deixada nua, numa sala escura, com uma jiboia.

A publicação do político foi criticada por jornalistas como Fátima Bernardes, Natuza Nery, Guga Chacra, entre outros. No Encontro, a apresentadora disse que Eduardo Bolsonaro havia feito uma "postagem lamentável".

No Jornal Nacional de segunda-feira (4), William Bonner também manifestou repúdio ao texto do deputado federal. "Foi repugnante, ofensiva e absolutamente inaceitável a manifestação do deputado Eduardo Bolsonaro que fez referência a tortura sofrida pela jornalista Míriam Leitão, colunista d'O Globo, durante a Ditadura Militar", iniciou o âncora.

"A manifestação do deputado deve ser repudiada com toda veemência. É incompatível, não apenas com o que se espera de um detentor de mandato popular, mas, sobretudo, com a decência e o respeito humanos. Merece além do repúdio firme, providências das instituições obrigadas constitucionalmente a zelar pelo Estado de Direito", complementou Bonner.


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