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Não basta cantar bem: O que é preciso para entrar para o The Voice Brasil?

Reprodução/TV Globo

A participante Gaby Olliver participou das audições às cegas no The Voice Brasil na terça (13) - Reprodução/TV Globo

A participante Gaby Olliver participou das audições às cegas no The Voice Brasil na terça (13)

REDAÇÃO

Publicado em 16/8/2019 - 4h00
Atualizado em 16/8/2019 - 5h23

O The Voice Brasil está com inscrições abertas para a edição do ano que vem, e os jurados do programa já estão estimulando os interessados a se candidatarem logo, uma vez que as vagas são limitadas. Mas quem quiser mesmo entrar para o programa deve saber que as exigências vão além de uma boa voz. É preciso preparação, preenchimento de formulários e entrega de materiais em foto e vídeo com regras bem específicas.

As vagas para o The Voice estão abertas para qualquer pessoa maior de 16 anos. Como é de praxe em qualquer inscrição, o candidato deve informar dados como nome completo, CPF, RG, e-mail e telefones. Nome artístico também é uma opção.

Em seguida, é preciso informar o endereço atual, o local de nascimento, como a pessoa pretende se deslocar até o Rio de Janeiro, quantas horas demora para chegar até a capital fluminense e qual é o aeroporto e rodoviária mais próximos de sua casa. Informações para melhor planejamento da produção, caso o candidato seja selecionado para participar.

E é então que chega a parte decisiva, em que a pessoa tem de mostrar seu talento. Além de cantar muito bem, é preciso que o participante concorde em seguir algumas normas estabelecidas pela emissora.

É obrigatório mandar fotos (no mínimo duas) e pelo menos um vídeo em que a pessoa apareça cantando. Ela pode até contar um pouco de sua vida, mas logo de cara precisa cantar, ao menos uma canção.

E não é qualquer música. É necessário que a pessoa cante em português. Se quiser emendar um hit internacional em seguida, ok, mas uma das músicas, obrigatoriamente, tem de ser nacional.

O local em que a pessoa gravará seu vídeo também importa. A Globo não gosta de gravações em lugares escuros e barulhentos (num show ou bar, por exemplo). O melhor é escolher um local com boa iluminação e sem interferências sonoras. Caso o candidato queira mostrar que é profissional e já grava em estúdio, tem de mandar um vídeo em que sua voz não tenha sido tratada por programas de áudio.

Outra dica da própria Globo é que a pessoa evite cantar à capela, com destaque apenas para sua voz. O indicado é ter algum tipo de acompanhamento instrumental. 

Após mandar fotos e vídeos, é hora de preencher um longo formulário. A emissora quer saber mais sobre a vida pessoal do candidato e sua relação com a música. As perguntas vão desde o grau de escolaridade até se a pessoa conhece alguém que trabalha na Globo. Se conhecer, precisa informar quem é, qual é o cargo e grau de relacionamento entre eles.

Em geral, a ideia é traçar um perfil do candidato e de seu nível de profissionalização musical. Ou seja, é preciso responder se já participou de outros programas de TV e de concursos de canto, se tem empresário e/ou contato com alguma gravadora, se já estudou música ou fez participação em shows de cantores famosos.

Quem quiser também pode compartilhar seus perfis em redes sociais. As inscrições são avaliadas de acordo com critérios (não divulgados) da equipe do The Voice. Mas os escolhidos nessa fase ainda não estão garantidos no programa: eles deverão participar de seleções pessoalmente, e só então poderão ou não ser aprovados para subirem ao palco do reality e torcerem para que virem alguma cadeira.

Vale a pena?

O caminho até o The Voice não é fácil, e a trajetória durante o programa também não. Além de conquistar os jurados na etapa da audições às cegas, os candidatos têm de se esforçar para terem destaque nas fases seguintes, derrotarem os concorrentes, impressionarem os técnicos e conquistarem o público.

Mas, para quem já esteve no reality, o esforço compensa. Aparecer na Globo gera repercussão e publicidade instantâneas, principalmente para os que vêm de cidades pequenas. Os participantes ganham muitos seguidores nas redes sociais e, mesmo que não saiam campeões, podem usar a experiência no programa para aprender muitas coisas e colocarem os vídeos em seus materiais de divulgação. 

"Um reality abre muitas portas, recursos pra investir na carreira, porque precisa de dinheiro, de pessoas do meio pra ajudar. Quem não tem visibilidade não tem isso. Pra mim foi bem legal", afirma Renato Viana, vencedor do The Voice em 2015.

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