LUTO
REPRODUÇÃO/GNT
Mônica Martelli não conteve as lágrimas ao lembrar de Paulo Gustavo durante o Saia Justa desta quarta (5)
Mônica Martelli não se poupou das lágrimas ao dar seu depoimento sobre a morte de Paulo Gustavo (1978-2021) durante o Saia Justa, do GNT, na noite desta quarta-feira (5). Os dois eram amigos íntimos, e a apresentadora disse que sua ausência deixará um enorme buraco em seu interior.
"A dor que eu tô sentindo é do tamanho do amor que eu sentia por ele, do tamanho da amizade que a gente tinha, do tamanho da troca que a gente tinha", disse a apresentadora, que está de férias, mas fez questão de enviar seu depoimento por vídeo.
Em sua fala, ela enalteceu não somente o talento artístico do amigo, morto na quarta-feira (4), aos 42 anos, após quase dois meses internado e lutando contra as complicações derivadas da Covid-19.
"Paulo Gustavo inspirou, transformou, afetou a vida de todo mundo. Ele mexeu com as famílias brasileiras através da Dona Hermínia, através da posição dele, do casamento, dos filhos. Ele conseguiu diminuir o preconceito, ajudar tantas pessoas, tantos adolescentes gays no Brasil que não eram aceitos pelos pais, e esses pais amavam o Paulo Gustavo e a Dona Hermínia, e por isso tiveram outro olhar para os seus filhos", comentou.
Em seu desabafo, citou o momento em que Déa Lúcia, mãe do ator, se despediu dele no hospital no momento em que sua morte foi decretada pela equipe médica que o assistia.
"Dona Déa é uma grande inspiração, uma grande mulher. Ela tem a mesma energia do Paulo Gustavo, eles são iguais. E ela é tão grande e tão genial que no momento da passagem do Paulo Gustavo, às 21h12, ela falava: 'Meu filho, meu filho, obrigada, meu filho, por ter me escolhido para ser sua mãe'", disse.
Mônica Martelli encerrou seu discurso dizendo que espera pelo dia em que essa dor que vem sentido seja transformada em saudade.
"Esse buraco é muito difícil. Esse buraco que o Paulo Gustavo vai deixar na minha vida vai fazer parte da minha existência. Eu acho que com o tempo essa dor vai virar saudade, mas eu vou viver essa dor o tempo que ela tem que ser vivida. O tamanho da dor é o tamanho do amor que eu tenho por ele", concluiu.
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