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RENATA CAPUCCI

Jornalista da Globo entrou em choque ao receber diagnóstico de Parkinson: 'Gritava'

Reprodução/TV Globo

Renata Capucci no cenário do Mais Você, com cara de choque

Renata Capucci falou para Ana Maria Braga sobre o momento em que foi diagnosticada com Parkinson

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 28/4/2023 - 11h42

Em entrevista a Ana Maria Braga no Mais Você desta sexta-feira (28), Renata Capucci relembrou o momento chocante em que recebeu o diagnóstico da doença de Parkinson. Convivendo com a condição neurológica desde 2018, a jornalista falou abertamente a respeito pela primeira vez na TV e contou que sofreu para assimilar todas as informações. 

A jornalista do Fantástico foi diagnosticada com Parkinson precocemente, aos 45 anos. "Todos os dias eu recebo mensagens nas minhas redes sociais de gente que acabou de descobrir, gente que acha que tem, gente que descobriu e está naquele turbilhão louco em que eu estive lá em 2018", revelou.

"Parece que cai uma bigorna na sua cabeça e você fala assim: 'Meu Deus do céu, não é possível'. Eu lembro que eu gritava dentro do carro com meu marido depois de receber o diagnóstico."

A confirmação da doença veio três dias depois de a comunicadora participar do programa de Ana Maria Braga, quando ainda aparentava não sentir nada. "Meu marido me levou em uma emergência neurológica, porque um dia antes eu estava sozinha em casa e meu braço esquerdo subiu sozinho, retesado, sem controle", relembrou. "Eu vinha desde fevereiro de 2018 mancando, e eu achei que não era nada. Fui no osteopata, fiz fisioterapia, e meu dedinho do pé esquerdo começou a ficar retraído."

Na época, Renata apresentava o Jornal Hoje aos finais de semana e sentia sua perna esquerda tremer nos momentos em que se sentia mais tensa. "Eu pensei: 'Meu Deus do céu, 45 anos, burra velha, experiente, dei para agora ficar nervosa em momentos de tensão', mas era isso. Eu achei que eu estava boba, depois de tanto tempo de jornalismo, ficando nervosa", explicou.

Porém, todos os sintomas eram sinais de que ela havia sido acometida pela doença de Parkinson --uma condição crônica, ainda sem cura. "Nessa emergência neurológica, fiz o exame clínico, depois fui para a ressonância e, ao fim desse processo, a médica virou para mim e falou: 'Renata, você tem doença de Parkinson'", contou.

"Eu lembro que eu olhei para a cara dela e falei assim: 'Você tá doida, doutora. Eu tenho 45 anos'. E ela falou: 'De 10 a 15% dos pacientes diagnosticados com Parkinson têm menos de 60 anos'. De tantas coisas que eu fui descobrir depois de ser diagnosticada com a doença que eu não sabia, a principal foi essa, que jovens também têm Parkinson", afirmou.

Renata, porém, mantém a positividade para que, em um futuro próximo, a cura se torne uma realidade para pacientes que desenvolveram Parkinson. "Eu sou otimista, eu gosto de acreditar que está sempre perto. A cada dia que passa, está cada vez mais próximo esse momento que todos nós esperamos. Enquanto esse momento não chega, a gente vai tocando o bonde da melhor maneira que dá", assegurou.


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