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Jornal Nacional ignora conclusão de inquérito sem indiciamento de Felipe Prior

REPRODUÇÃO/TV GLOBO E REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Imagem de William Bonner no Jornal Nacional e Felipe Prior em ensaio fotográfico

William Bonner e Felipe Prior; Jornal Nacional desta quarta (5) ignorou a conclusão do inquérito do arquiteto

REDAÇÃO

Publicado em 5/8/2020 - 21h46

O Jornal Nacional ignorou a conclusão do inquérito de Felipe Prior, participante do Big Brother Brasil 20 que foi acusado de estupro e tentativa de estupro. Durante a edição desta quarta-feira (5), o noticiário não mencionou a atualização do caso, na qual a 1º Delegacia de Defesa da Mulher, em São Paulo, decidiu não indiciar o arquiteto.

Em 3 de abril, quando a revista Marie Claire noticiou que três mulheres acusavam o então eliminado do BBB20 de ter cometido estas violências em 2014, 2016 e 2018, o caso foi noticiado no JN, com uma reportagem feita pela jornalista Elaine Bast. Na época, o jornal dedicou três minutos e 24 segundos para o caso.

"O Ministério Público de São Paulo pediu a polícia a instauração de um inquérito para apurar a denúncia contra o arquiteto Felipe Prior. Numa notícia-crime enviada à Justiça, três mulheres o acusam de estupro e tentativa de estupro", disse William Bonner na ocasião.

No entanto, o caso não foi citado nesta quarta. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou o não indiciamento do arquiteto. O Notícias da TV teve acesso ao relatório final assinado pela delegada Maria Valéria Pereira Novaes, que depois de ouvir as supostas vítimas, testemunhas e o acusado, decidiu encerrar o inquérito.

"Esta autoridade policial signatária, deixa de indiciar Felipe Antoniazzi Prior nos crimes de estupro consumado ou estupro tentado, razão pela qual encaminho o presente relatório ao Judiciário para as providências relacionadas à prestação jurisdicional", disse ela.

"Diante de todo o conjunto fático-probatório, tomadas as medidas cabíveis ao feito e não se verificando, salvo melhor juízo, necessidade de outras diligências relevantes a comprovação do fato delituoso e de suas circunstâncias, dou por encerrado o persecutório penal", descreve no documento.

Segundo Erlan Bastos, da TV Cidade, afiliada da Record no Ceará, "o caso agora segue para o Ministério Público e, logo em seguida, para o juiz para dar o desfecho".

Nas redes sociais, a decisão jornalística do JN foi criticada. Confira alguns tuítes:

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