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REPRODUÇÃO/CULTURA
Jorge da Cunha Lima morreu aos 90 anos; jornalista liderou Cultura em época de ouro da TV
Jorge da Cunha Lima morreu nesta quarta (17), em São Paulo, aos 90 anos. Com passagens pela Gazeta, O Estado de São Paulo e Folha de S.Paulo, o jornalista liderou a Cultura durante a época de ouro da emissora publica paulista, quando programas como Cocoricó (1996-2013) e Castelo Rá-Tim-Bum (1994-1997) estavam no ar originalmente.
Segundo a emissora, Cunha Lima sofria de câncer e estava internado há alguns dias no Hospital Sírio Libanês. Com formação em Direito, Jornalismo e Administração de Empresas, ele publicou livros de poemas e teve uma forte atuação na campanha das Diretas Já em São Paulo.
No jornalismo impresso, o executivo foi diretor do Última Hora na década de 1960, veículo no qual publicava a coluna Pauliceia Desvairada.
Nos anos 1980, ele assumiu a Fundação Cásper Libero, mantenedora da Gazeta. Entre 1995 e 2004, Lima presidiu a Fundação Padre Anchieta, responsável pela Cultura.
Na passagem pela emissora pública paulista, Lima desenhou o modelo de financiamento utilizado pela Cultura. Ele tinha uma cadeira vitalícia no Conselho Curador da emissora, onde ocupava o cargo de vice-presidente.
Em 1996, ele recebeu a Ordem do Mérito Cultural do Ministério da Cultura. O jornalista também foi premiado internacionalmente pela UNESCO com o Prix Camera.
Confira a reportagem sobre a morte de Jorge da Cunha Lima:
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