QUATRO EPISÓDIOS
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Belo em foto publicada em seu Instagram; ele será tema de uma série documental do Globoplay
A vida e a obra de Belo serão exploradas numa série documental produzida pelo Globoplay. O projeto, ainda sem nome definido, foi criado pelo produtor José Junior (A Divisão, Arcanjo Renegado). Segundo ele, todos os pontos importantes da trajetória do cantor estarão retratados na obra.
"O Belo é o Roberto Carlos da favela, um fenômeno desde os anos 1990 até os dias de hoje. No documentário, teremos várias facetas dele, muitas desconhecidas, como o Belo avô. Ele topou falar sobre tudo", disse José Junior em entrevista ao jornal O Globo.
A série documental terá quatro episódios e será produzida pela AfroReggae Audiovisual. O roteiro ficará com Gustavo Gomes, e a direção será dele e de Jorge Espírito Santo. Ainda não há data prevista para a estreia.
Belo tem 15 álbuns lançados, entre produções ao vivo e de estúdio. Ele também já trabalhou como ator: fez uma participação na série inédita Veronika, também criada por José Junior para o Globoplay.
Belo tem 49 anos e começou a carreira no pagode no início dos anos 1990. Ele tocava cavaquinho e, em 1993, entrou para o Soweto. Em 1997, o grupo lançou um álbum por uma grande gravadora e estourou no Brasil inteiro. Belo saiu em carreira solo em 2000 e chegou a vender mais de um milhão de discos.
O cantor também se envolveu em problemas na Justiça. Ele chegou a ser condenado por tráfico de drogas e associação ao tráfico em 2003 e cumpriu quatro anos de prisão.
Em 2013, foi acusado de estelionato e formação de quadrilha por suspeita de ter dado um golpe em uma empresa de táxi aéreo. Já em 2017, foi acusado pela dona da casa onde morava de ter dívidas de aluguel que chegavam a R$ 500 mil. O cantor se manifestou publicamente e afirmou que pagaria o valor devido e deixaria o imóvel.
Belo ainda teve questões de dívidas com o ex-jogador Denílson. O atleta comprou os direitos sobre o grupo Soweto e acusou Belo de quebra de contrato por ter saído da banda em 2000. Os dois travaram uma batalha judicial da qual Denílson saiu vitorioso.
A Justiça determinou que Belo pagasse R$ 388 mil a ele em 2004, mas a dívida se arrastou durante quase 20 anos. Em 2023, os dois enfim chegaram a um acordo para realizar o pagamento (cujo valor, acrescido de juros, já superava R$ 7 milhões) de forma parcelada.
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