Menu
Pesquisar

Buscar

Facebook
X
Threads
BlueSky
Instagram
Youtube
TikTok

Filmes em baixa

Globo descarta aposentar Tela Quente apesar de queda no Ibope

Divulgação

Elle Fanning em cena de Super 8, filme de J.J. Abrams (Lost) que a Globo exibe segunda-feira em Tela Quente - Divulgação

Elle Fanning em cena de Super 8, filme de J.J. Abrams (Lost) que a Globo exibe segunda-feira em Tela Quente

DANIEL CASTRO

Publicado em 16/5/2014 - 19h27
Atualizado em 17/5/2014 - 7h19

A Globo chegou a estudar um programa entre a novela das nove e a Tela Quente. Nas discussões, levantou-se a hipótese de se acabar com a tradicional sessão de filmes das segundas-feiras. A ideia, no entanto, foi logo abortada, por duas razões: 1) a audiência de Tela Quente, apesar da queda nos últimos anos, está na média da linha de shows (as séries das terças e quintas); 2) muita gente no Brasil ainda depende da TV aberta para ter acesso a filmes, portanto, há ainda bastante espaço para esse filão de conteúdo.

Segundo um alto executivo da Globo, trocar a Tela Quente por séries seria típico de um raciocínio de TV local, não de uma rede nacional. O país não está tão rico e avançado quanto São Paulo, onde 50% dos domicílios já têm TV por assinatura.

Nos últimos anos, o comportamento do telespectador de São Paulo se descolou do restante do país: há muito mais zapping na TV aberta e consumo de TV paga e TV pela internet em São Paulo. "O desafio da Globo hoje é entender os fenômenos regionais e olhar o todo. A emissora tem de ser competitiva em São Paulo sem deixar de atender a todo o país", diz um executivo da emissora.

Por que a audiência da Globo em Porto Alegre é bem maior do que em São Paulo, apesar de a capital gaúcha também ter bons índices de penetração de TV paga e internet? Qual o consumo de filmes pela Netflix em Vitória (ES) e o impacto que isso gera no PNT, o Ibope nacional? Essas são duas das perguntas que martelam as cabeças pensantes da Globo atualmente.

No caso de Tela Quente, a audiência caiu de 35 pontos em 2004 para 20 em 2013. Nas últimas quatro semanas, a média foi de 18,5. Isso não é menos do que a Globo consegue às terças na média de Tapas & Beijos, Pé na Cova e Profissão Repórter.

Para agradar ao público mais "sofisticado" dos grandes centros urbanos, a cúpula da Globo cogitou criar uma faixa de séries curtas às segundas, entre a novela e o filme, com duração de 25 minutos. Mas a ideia não avançou. O filme terminaria ainda mais tarde, empurrando o Programa do Jô para a metade da madrugada. Decidiu-se deixar tudo como está.

LEIA TAMBÉM:

Público aprova casal de mulheres, mas rejeita 'pegação' em novela

Em Família: Shirley posa nua com cobra e tira Marina do sufoco

Mesmo de férias, Mateus Solano já é disputado na Globo

Demorei muito a gostar de mim, diz Ana Paula Padrão a Silvio Santos

Em Família: Laerte pede Luiza em casamento e dá colar de ouro

Ninfeta, Luiza transa 3 vezes em 2 dias para levantar ibope

Em Família: Autor pede 'luta do século' entre Virgílio e Laerte


​► Curta o Notícias da TV no Facebook e fique por dentro de tudo na televisão

Mais lidas

Leia também


Comentários

Política de comentários

Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.