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REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Galvão Bueno terá documentário no Globoplay: equipe segue narrador desde o início do mês
O Globoplay produz um documentário sobre o último trabalho de Galvão Bueno na emissora: a cobertura da Copa do Mundo do Catar, em novembro. Desde o início deste mês, uma equipe grava todos os passos profissionais e pessoais dele. No período do Mundial, Galvão terá uma equipe consigo 24 horas, filmando até o seu sono, como uma espécie de BBB particular. A previsão de estreia é para o fim do ano.
Foi por causa dessa equipe que a internação do narrador de 72 anos no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, na tarde da última quinta (28), chamou muito a atenção de quem estava por ali. Galvão foi fazer um check-up completo de sua saúde, mas não é comum que câmeras cheguem filmando no local. A informação de sua internação foi publicada em primeira mão pelo Notícias da TV.
Segundo apurou a coluna, a ideia de gravar os últimos passos de Galvão Bueno na Globo foi de sua equipe. Inicialmente, pensou-se que seria melhor fazer a produção em outro serviço de streaming. Mas, ao saber dos planos, o Globoplay fez uma proposta e fechou um contrato com o apresentador, independentemente do vínculo que ele tem com a Globo.
Por enquanto, a equipe tem seguido Galvão em situações profissionais e pessoas que ele considera importantes. Em uma delas, por exemplo, foram gravados os bastidores de uma campanha comercial da Brahma, uma das marcas de cerveja mais famosas do país. A propaganda vai ser exibida durante os jogos da Copa. A Brahma é uma das patrocinadoras da transmissão na Globo.
A ideia é que o documentário tenha quatro episódios. Depoimentos de colegas da Globo e de nomes famosos do jornalismo de outras emissoras serão gravados para serem incluídos. No Catar, o trabalho vai se intensificar. Três equipes vão se revezar 24 horas por dia para gravar tudo de Galvão, inclusive o sono dele. A ordem é não deixar passar nada sobre a estadia do narrador no país.
A equipe também filmará a preparação médica de Galvão para o Mundial. Além do check-up que faz no Albert Einstein, o narrador esportivo iniciará uma preparação para a voz em 20 de outubro, a um mês do início da Copa do Mundo, para chegar em sua melhor forma.
A gravação do documentário é uma das formas que a Globo encontrou para encerrar a passagem fixa de Galvão pela emissora após 41 anos de trabalho. O contrato se encerra no fim do ano e não será renovado. "A nossa conversa nesse momento é: o que irá acontecer, como deixaremos as portas abertas e que porta será utilizada depois do dia 18 de dezembro", assegurou ele, em referência à data em que o vínculo chegará ao fim.
Procurada, a equipe do narrador da Globo confirmou a produção do documentário ao Notícias da TV.
Galvão Bueno começou a trabalhar na Globo em 1981, após fazer sucesso como a voz da Fórmula 1 na Band em 1980. Seu primeiro trabalho na emissora foi a narração do jogo entre Jorge Wiltersmann (BOL) e Flamengo pela Libertadores daquele ano. Narrou as Copas do Mundo de 1982 e 1986 como segundo narrador. Também fez os Jogos Olímpicos de 1984.
Assumiu a titularidade de narração na emissora em 1987 e comandou a equipe na Copa de 1990. Em 1992, houve uma saída de dez meses para a extinta Rede OM, após ser convidado para ser diretor de Esportes lá. Naquele ano, foi o responsável por mudar a Libertadores de patamar na TV brasileira, com a exibição do primeiro título continental do São Paulo.
Após divergências com a Rede OM, retornou à Globo no início de 1993. Fez as Copas de 1994, 1998, 2002, 2006, 2010, 2014 e 2018. Foi a voz do tetra e do pentacampeonato da seleção brasileira masculina de futebol. Esteve também nas Olimpíadas de 1996, 2000, 2004, 2008, 2016 e 2021.
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