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CHRIS CUOMO

Ex-âncora da CNN pede indenização de US$ 125 milhões por demissão injusta

REPRODUÇÃO/CNN

Imagem de Chris Cuomo no Cuomo Prime Time, da CNN americana

Chris Cuomo no Cuomo Prime Time, da CNN americana; jornalista busca indenização multimilionária

VINÍCIUS LUCENA

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 18/3/2022 - 12h10

Chris Cuomo, ex-âncora da CNN, está pedindo US$ 125 milhões (aproximadamente R$ 630,7 milhões) em indenizações e acusa a emissora norte-americana de tê-lo demitido injustamente e causado danos à sua imagem. O apresentador foi suspenso em dezembro de 2021 após documentos apontarem que ele ajudou na defesa do irmão Andrew Cuomo, ex-governador de Nova York acusado de assédio sexual.

Apesar das alegações de conflito de interesse, o jornalista acredita que foi transparente a respeito de sua proximidade com o irmão e que nunca foi alertado de que isso poderia violar as regras do canal. A ação movida pelo comunicador foi divulgada na última quarta-feira (16).

A polêmica envolvendo Cuomo e o irmão começou em novembro, quando investigações atestaram que então âncora da CNN ajudou o ex-governador a responder ao processo judicial. Os advogados do jornalista buscam fazer um acordo milionário com a CNN para não precisar judicializar o caso.

A defesa afirma que ele foi "prejudicado de inúmeras maneiras", acusa o canal de desligá-lo injustificadamente e alega que o escritório de advocacia contratado pela CNN para investigar o papel de Chris Cuomo não deu a ele a oportunidade de se explicar.

Além disso, Andrew acredita que a CNN estava disposta a flexibilizar suas regras somente em benefício próprio. Ele cita um caso do início de 2020, quando a emissora suspendeu a proibição de entrevistar seu irmão no intuito de explorar a relação entre os dois, o que também poderia configurar conflito de interesse.

"Como a CNN admitiu, os padrões da rede foram alterados em uma decisão calculada para aumentar a audiência. Quando essas práticas foram questionadas, Chris se tornou o bode expiatório", declarou Bryan Freedman, um dos advogados do jornalista.

O valor multimilionário inclui US$ 15 milhões (R$ 75,6 milhões), que o ex-âncora alega que a emissora lhe deve pela rescisão do seu contrato atual, e mais US$ 110 milhões (R$ 555 milhões) em "danos colaterais" causados pela demissão e pelas acusações de má conduta sexual feitas contra o apresentador.

A saída do ex-âncora da CNN acarretou em uma investigação interna que levou à demissão do CEO global, Jeff Zucker, no início de fevereiro. Ele mantinha um relacionamento secreto com a vice-presidente executiva e diretora de marketing da empresa, Allison Gollust, que também renunciou da empresa quando o caso veio à tona.

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