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CAITO MAIA

Empresário entrega operação de guerra no Shark Tank: 'Gravação porrada'

REPRODUÇÃO/SONY CHANNEL

Imagem de Caito Maia no programa Shark Tank Brasil - Negociando com Tubarões

Caito Maia no Shark Tank Brasil - Negociando com Tubarões, reality show de negócios do Sony Channel

Caito Maia enfrenta uma verdadeira operação de guerra no período de produção do Shark Tank Brasil - Negociando com Tubarões, reality do Sony Channel. O fundador da Chilli Beans admite que vivencia "14 dias de gravação porrada" para que o programa vá ao ar, mas também aproveita a oportunidade na frente das câmeras para fechar bons negócios.

"São 14 dias direto, do meio-dia até 20h. É muito cansativo, são 14 dias de gravação porrada. Por dia, gravamos quase dois episódios, de seis a sete pitchs [apresentações dos negócios]. Depois, se fica muito pitch, a gente cansa, cai e não fica legal. [A produção] Conseguiu achar um formato interessante, que funciona e grava bem", pontua Maia ao Notícias da TV.

Desde 2017, o empresário é um dos tubarões --como são conhecidos os jurados do programa, que investem o próprio dinheiro nas startups participantes. Ao lado de Camila Farani (G2 Capital), João Appolinário (Polishop), Carol Paiffer (Atom Educacional) e José Carlos Semenzato (SMZTO), eles travam uma batalha para morderem uma fatia de pequenas e médias empresas.

"Já fiquei chateado de perder um negócio. Existe um respeito muito grande, mas é uma batalha, um jogo. Às vezes, você quer o negócio, perde ou ganha. Nessa temporada, fiz uma proposta igual à de outro tubarão, mas o empreendedor me escolheu, aí o outro [investidor] ficou chateado", destaca.

É uma experiência incrível, um aprendizado muito grande. O Shark Tank faz um serviço para o Brasil, é um programa no qual as pessoas aprendem como colocar em prática conteúdos nos seus negócios. Amadureci como profissional, ser humano, apresentador de TV... O resultado é muito bacana, positivo, e o retorno para a Chilli Beans foi muito grande institucionalmente, ajudou a marca a crescer depois do programa.

Porém, ao longo dos anos, Maia já perdeu parte do dinheiro investido no reality: "Um negócio não deu certo, não foi para frente, infelizmente. O projeto não era como imaginávamos, colocamos um pouco de gasolina, e as coisas não aconteceram. Não saio dando muito tiro, mas os tiros que dou são mais certeiros, a maioria dá certo".

"Montei um esquema bem legal. Faço os investimentos, depois vou no conselho diretor da Chilli Beans e cada executivo escolhe o negócio que quer ser padrinho e tocar. Dou um percentual para cada diretor", complementa.

Além do tanque

Desde a quinta temporada (2020), a reinvenção dos empreendedores durante a pandemia da Covid-19 entrou no radar dos tubarões. Com uma forte presença no varejo brasileiro, a Chilli Beans também teve que encontrar ferramentas para seguir na ativa quando o comércio foi fechado, e Maia levou essa experiência para as startups que receberam o seu investimento.

"É uma troca, não sou só eu que ensino, eu aprendo. Tem um intercâmbio muito legal, o que aprendo com uma empresa troco com outra e também trago para a minha", reforça.

Na sexta temporada, em exibição pelo Sony Channel, Maia investiu R$ 300 mil por 30% na Black Purpurin, uma startup que cria bolsas e acessórios femininos com impressoras 3D. Para a reportagem, o empresário adianta os próximos passos desta parceria.

"Estou convidando a empreendedora para desenhar uma coleção de óculos da Chilli Beans, pois ela tem uma mão muito boa de design. Vamos fazer essa história, é um intercâmbio muito saudável que acontece. Quando fiz o investimento, foi para utilizar o design, a criatividade e o bom gosto que ela tem, que posso até trazer para a Chilli. Ela pode mais do que só aqueles produtos", acredita Maia.

Os episódios da sexta temporada do Shark Tank Brasil - Negociando com Tubarões são exibidos toda sexta-feira, às 22h30, no Sony Channel. Confira algumas apresentações do reality:


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