Nova novela das sete
Cesar Alves/TV Globo
Marina Ruy Barbosa será a protagonista de Deus Salve o Rei, próxima novela das sete
FERNANDA LOPES
Publicado em 9/12/2017 - 6h03
A Globo não está fazendo economias com o visual da nova trama das sete, Deus Salve o Rei, que estreia no próximo dia 9. Com história medieval que se passa por volta do ano de 1300, muitas cenas estão sendo gravadas com chroma key (fundo de tela verde) e preenchidas tecnologicamente com imagens de castelos, florestas, vilas e pastos feitas em países da Europa.
"A gente nunca montou time tão grande de efeitos. Temos quase 100 pessoas, direta e indiretamente ligadas a isso. Tem dois tipos de efeitos: os visíveis, que é o caso de um dragão cuspindo fogo, e os que você não percebe. Todo o visual de floresta é chroma key, por exemplo", explicou Fabricio Mamberti, diretor da novela, em painel realizado na Comic Con na sexta (8).
A produção viajou para países como Espanha, Escócia e Islândia para captar cenas de florestas, pastos, montanhas e castelos, que serão retratados como pertencentes aos reinos fictícios da trama, Montemor e Artena. Além disso, uma cidade cenográfica também foi construída nos Estúdios Globo, no Rio.
"A produção começou em março e a construção da cidade cenográfica teve início em maio. Em dois meses e meio estávamos com a cidade montada. Uma ponte que vocês verão [representada] fica na Espanha, é uma construção do século 14. A gente construiu árvores, um pedaço dessa ponte e um pedaço da cidade. É uma mistura de cidade cenográfica real com computação gráfica", adiantou o diretor.
artur meninea/gshow
Os protagonistas Romulo Estrela e Marina Ruy Barbosa em gravação de Deus Salve o Rei
Linguagem de série
Deus Salve o Rei contará a história de amor entre Amália (Marina Ruy Barbosa), uma plebeia, e Afonso (Romulo Estrela), um príncipe apaixonado que abdicará do trono para poder ficar com ela.
O autor Daniel Adjafre afirmou que usou várias séries medievais como referência _Game of Thrones e Vikings são as principais. Ele ressaltou, no entanto, que se baseou principalmente na licença poética que essas obras usam para retratar relacionamentos "contemporâneos" em épocas antigas.
"Desde o começo a gente pensou em um projeto no qual os personagens agissem e tivessem relações contemporâneas. Se eles se apaixonam, não nos interessa muito retratar os códigos daquela época. A gente quer que o público se identifique com aquilo. Apesar de ter uma pesquisa muito grande, não interessa um casal que só pega na mão. Isso é influência de linguagem das séries", declarou.
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