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DISPUTA DAS MANHÃS

Com zoeiras e referências pop, Sportscenter cresce e incomoda SporTV nas manhãs

DIVULGAÇÃO/ESPN

Mariana Spinelli e Bruno Vicari agachados na ESPN: Mariana usa um jaleco branco com um vestido florido e tênis, enquanto Bruno usa um terno esportivo cinza e uma camisa branca

Mariana Spinell e Bruno Vicari nos estúdios do Sportscenter, da ESPN Brasil

GABRIEL VAQUER, colunista

vaquer@noticiasdatv.com

Publicado em 5/7/2021 - 9h00

No ar desde fevereiro, o novo Sportscenter Manhã conseguiu crescer em audiência e começou a se aproximar do Redação SporTV --que, até então, não era incomodado pela concorrência na TV esportiva. Com informação, mas sem esquecer as zoeiras com o público e as referências de cultura pop, a atração da ESPN Brasil quis trazer um público jovem para o horário --de segunda a sexta, das 10h às 12h. E tem cumprido o objetivo.

Segundo dados de audiência obtidos pelo Notícias da TV, o programa apresentado por Bruno Vicari e Mariana Spinelli cresceu 40% no PNT da TV paga. Além disso, diariamente, o noticiário esportivo costuma estar entre os assuntos mais comentados do Twitter. Fruto da interação dos apresentadores, muito ligados à rede social. 

"Eu acho que o pessoal da programação da ESPN notou que esse horário precisava de um programa mais leve. E é engraçado, porque os nossos dois comentaristas [Eugênio Leal e Mário Marra] são bem mais ponderados, mais sérios, analíticos. Normalmente, eu e a Mari é que damos uma agitada. Era esse o objetivo, dar uma agitada no horário", diz Bruno à coluna.

Mariana Spinelli é jovem: tem apenas 23 anos e ganhou sua primeira oportunidade como apresentadora titular de um esportivo no Sportscenter Manhã. Nascida numa família de jornalistas, a mineira diz que tenta imprimir o seu estilo, mas usando referências próximas. Fernanda Gentil e a sua mãe, que é repórter, são algumas delas. 

"Eu tenho minhas referências dentro de casa, por vir de família de jornalistas. Eu sempre gostei da câmera, do vídeo. Eu miro um pouco ali na Fernanda Gentil, mas tento colocar o meu jeito, ser o mais Mariana possível no ar para quem me vê. Quem me encontra na rua e me vê no ar vai saber que eu sou a mesma pessoa", explica.

Para formatar o programa, Vicari e Mariana foram apresentados ao Sportscenter AM, a versão americana do matinal da ESPN. Nos Estados Unidos, ele é conhecido por ter os dois pés no entretenimento e falar até de lançamentos de filmes que envolvem esporte.

"A gente viu alguns trechos, como referência mesmo", diz Vicari. "Nós vamos conduzindo no tom de manhã e temos a missão de trazer um público mais jovem. Tudo acaba casando e estamos bem", completa Mariana.

Sportscenter com Mari Gonzales

Entre as brincadeiras que o programa costuma fazer, se destaca o Sextou SC. Nele, os apresentadores pegam duas palavras aleatórias sugeridas pela audiência para colocar durante a escalada. Outra é usar bordões que estão viralizando na internet. Citações ao BBB, da Globo, foram frequentes enquanto a atração estava no ar.

E, por falar no reality show da Globo, no mês passado o Sportscenter recebeu Mari Gonzalez, confinada na 20ª edição do programa. Ela foi lembrada por causa da nova ação de marketing para divulgar o jornalístico, que remete ao som da música-meta (tan nan nan, tan nan nan).

"O marketing apresentou essa ideia para a gente, e eu falei: 'Mas vocês já chamaram a Mari Tan Nan Nan?'. Eles não entenderam inicialmente, mas a Mariana Spinelli pegou rápido, e a gente fez acontecer. Foi bem engraçado, repercutiu bastante para a gente", revela Bruno.

Fora do estúdio

A nova formação do Sportscenter começou em fevereiro deste ano nos estúdios novos da Disney em São Paulo, que conta com um telão de 500 polegadas. Em março, com a segunda onda da pandemia de covid-19, todos voltaram para casa, e a ESPN retomou o trabalho totalmente remoto. Ambos admitem que estar longe do estúdio não é bom, mas necessário neste momento.

"Faz falta. A gente entende, óbvio. É muito mais fácil, muito mais prático. A gente está lá com as pessoas. Mas eu tenho tranquilidade nisso, porque dá para fazer de casa. A gente vai voltar, o estúdio não vai sair correndo", opina Mariana. "Perdemos um pouco na questão visual e na dinâmica, por causa do delay. Mas também entendo. Em nenhum momento teve pressão para usar o estúdio por causa do investimento alto. Pelo contrário. Disseram que se precisar, ficamos em casa o máximo possível", conclui Bruno.

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